Ah, a humildade é um traço tão adorável nos vencedores, não é? Mas quando o orgulho é ferido, como foi o caso dos EUA nas Olimpíadas, até mesmo os mais poderosos precisam recorrer a um pouco de ajuda. E o que é melhor do que chamar os super-heróis da NBA para salvar o dia? Sim, estamos falando daquela derrota constrangedora para o Brasil, que fez os EUA perceberem que, talvez, não sejam o centro do universo do basquete. E assim, como um grande gesto de desespero, eles convocaram os astros da NBA para compor a equipe olímpica. Vamos analisar como essa estratégia trabalhada e o que isso diz sobre a mentalidade esportiva americana. Prepare-se para um artigo cheio de ironia e reflexões sobre o mundo do basquete.
A Derrota que Abalou o Poder Norte-Americano
foi um divisor de águas na história do basquete. Até então, os EUA eram considerados invencíveis, com uma hegemonia que parecia inquestionável. Mas, em 1987, o Brasil conseguiu o que parecia impossível: derrotar os norte-americanos em um jogo oficial. A derrota por 96-80 foi um choque para o mundo do basquete e fez com que os EUA reavaliassem sua abordagem para as competições internacionais. A partir daí, os EUA começaram a montar equipes com os melhores jogadores da NBA, em vez de contar apenas com universitários e jogadores semiprofissionais. A mudança de estratégia foi um sucesso, e os EUA conquistaram a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1992, com o famoso “Dream Team”, que incluía jogadores como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird. A derrota para o Brasil foi um despertar para os EUA, que perceberam que não puderam mais subestimar a concorrência internacional. A partir daí, a seleção norte-americana passou a ser uma das mais fortes do mundo, com uma equipe que incluía os melhores jogadores da NBA.Consequências da derrota Mudança de estratégia para as competições internacionais Criação do “Dream Team” para as Olimpíadas de 1992 * Conquista da medalha de ouro nas Olimpíadas de 1992 | Ano | Competição | Resultado | | — | — | — | | 1987 | Jogo amistoso | Derrota para o Brasil por 96-80 | | 1992 | Olimpíadas | Medalha de ouro com “Dream Team” |
O desejo que levou a NBA para as Olimpíadas
A Humilhação que Abalou à Supremacia Americana
Em 1992, a seleção brasileira de basquete comandada por Oscar Schmidt fez história ao derrotar os Estados Unidos por 99 a 96, em um jogo válido pelo Torneio Pré-Olímpico das Américas. A derrota foi um choque para a equipe americana, que até então era considerada invencível. A humilhação foi tão grande que os EUA decidiram mudar completamente sua abordagem para as Olimpíadas.
A partir daí, a USA Basketball, entidade responsável pela seleção americana, decidiu que era a hora de convocar os melhores jogadores da NBA para defender a bandeira dos EUA nas Olimpíadas. A ideia era criar uma equipe que fosse capaz de vencer o torneio e restaurar a supremacia americana no basquete. E foi assim que nasceu a lendária “Dream Team”, que contou com jogadores como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird. A equipe foi um sucesso estrondoso, conquistando a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1992 e mudando para sempre a forma como as seleções nacionais eram montadas.
Consequências da Derrota O USA Basketball mudou sua abordagem para as Olimpíadas, priorizando a convocação de jogadores da NBA. Um “Dream Team” foi criado, reunindo os melhores jogadores da NBA para defender a bandeira dos EUA. * A supremacia americana no basquete foi restaurada, com a equipe conquistando a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1992. | Ano | Torneio | Resultado | | :- | :- | :- | | 1992 | Torneio Pré-Olímpico das Américas | Derrota para o Brasil | | 1992 | Olimpíadas de Barcelona | Medalha de ouro com “Dream Team” |
A Busca por Medalhas de Ouro com a Força da NBA
Foi precisa uma derrota dolorosa para o Brasil nas Olimpíadas de 1992 para que os Estados Unidos percebessem que precisariam de uma abordagem diferente para conquistar o ouro no basquete. A equipe americana, liderada por Charles Barkley e Patrick Ewingfoi derrotado pelos brasileiros, que contavam com jogadores como Oscar Schmidt e Marcelo Vido. Essa derrota foi o estopim para que a NBA resolvesse entrar em cena e enviar seus astros para as Olimpíadas. A partir daí, a seleção americana passou a contar com jogadores como Michael Jordan, Mágica Johnson e Larry Pássaro, formando a lendária “Dream Team” de 1992. Com essa força, os EUA conquistaram o ouro nas Olimpíadas de Barcelona e nunca mais olharam para trás. A lista de astros da NBA que representaram os EUA nas Olimpíadas é impressionante: Michael Jordan (1992) Mágica Johnson (1992) Larry Pássaro (1992) Kobe Bryant (2008, 2012) Lebron James (2008, 2012, 2016) Kevin Durant (2012, 2016) * Steph Curry (2016)
Olímpiada | Medalha |
---|---|
1992 | Ouro |
2008 | Ouro |
2012 | Ouro |
2016 | Ouro |
A presença da NBA nas Olimpíadas foi um divisor de águas para o basquete americano, e a conquista de medalhas de ouro se tornou uma rotina para os EUA.
O Custo de Recorrer aos Astros da NBA
O massacre de 43 pontos imposto pelo Brasil à equipe norte-americana nas eliminatórias da Copa do Mundo de 1992, fez os Estados Unidos se darem conta de que a suposta superioridade nas Quadras não era mais garantia de sucesso.
Essa foi uma gota d’água para que os dirigentes norte-americanos mudassem a estratégia, utilizando-se do Projeto Dream Team (equipe dos sonhos) para formar um grupo que fosse capaz de vencer os torneios internacionais e consolidar de vez o domínio de outros países como Brasil e União Soviética nas Olimpíadas.
A equipe de 1992 era uma constelação de astros que deslumbraram a todos que assistiram os jogos.
Membros do Tempo
- Charles Barkley
- Larry Pássaro
- Clyde Drexler
- Patrick Ewing
- Mágica Johnson
- Michael Jordan
- Christian Laettner
- Carlos Malone
- Chris Mullin
- Scottie Pippen
- David Robinson
- João Stockton
A conclusão
E assim, o gigante do basquete americano teve que engolir seu orgulho e buscar reforços nas quadras da NBA para tentar recuperar seu status de invencível. Quem diria que uma derrota para o Brasil seria um ponto de inflexão para que os EUA reconhecessem suas fraquezas e decidissem se adaptar para voltar a reinar soberanos? O Brasil, quem sabe, talvez possa se gabar de ter contribuído, ainda que involuntariamente, para que o basquete americano encontre sua salvação nos próprios astros da NBA. O resultado final foi claro: uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Agora resta saber até quando os EUA conseguirão manter seu lugar ao sol antes que outros concorrentes apliquem e tentem arrancá-lo novamente de suas mãos. O que é certo é que, em termos de habilidade no basquete, é bem provável que essa queda seja somente a ponta do iceberg…