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Mariana Mortágua, a nova líder do Bloco em Portugal que defende uma economia de esquerda e assina com Stiglitz

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Portugal aprovou em 2016 a imposição de uma taxa aos proprietários de bens imóveis que ultrapassem os 500 mil euros. Foi batizada de “taxa de Mortágua” em homenagem ao deputado do Bloco de Esquerda (BE), que a defendeu e reivindicou: “Tem que perder a vergonha de ir buscar dinheiro a quem o está a acumular.” Essa deputada, Mariana Mortágua, assumiu no passado fim-de-semana a nova coordenadora nacional do Bloco, em substituição de Catarina Martins. A mudança não foi fácil. Combinando uma forte oratória com uma sensibilidade para os movimentos sociais, Martins tornou-se uma estrela da nova esquerda europeia em seus 11 anos de mandato. Conseguiu fazer o partido tocar o céu (terceira força em 2015 e 2019) e apoiou uma moção de censura do socialista António Costa para depor o primeiro-ministro conservador Pedro Passos Coelho em 2015. Nas eleições de 2022, porém, o Bloco caiu de 19 para 5 deputados depois de se recusar a apoiar o Orçamento de Estado do Governo do Litoral.

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