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Cinco trabalhadores morreram e três ficaram gravemente feridos após o desabamento de parte de um edifício num estaleiro de obras em Itália.
Cerca de oito trabalhadores foram soterrados sob os escombros depois que uma viga e lajes de concreto desabaram no local de um novo supermercado em Florença, na manhã de sexta-feira.
No sábado, o presidente da região da Toscana, que inclui Florença, confirmou que o corpo de uma quinta pessoa foi recuperado depois que as equipes de resgate continuaram a operação “complexa” para chegar às pessoas presas sob os escombros.
A mídia italiana disse que as cinco vítimas eram um italiano, três marroquinos e um tunisino.
Três outros que foram retirados dos escombros foram levados ao hospital em condições graves, mas sem risco de vida.
As autoridades afirmaram, após avaliações preliminares do local, que o acidente aconteceu devido a um “colapso estrutural” da viga de concreto, que pode ter sido causado por um defeito na forma como foi feita.
Os promotores de Florença ordenaram uma investigação sobre o colapso.
O Papa Francisco juntou-se ao primeiro-ministro Giorgia Meloni e outras autoridades italianas para expressar pesar pelas mortes, e no sábado pediu “mais esforços por parte dos responsáveis pela proteção dos trabalhadores”.
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Marina Caprotti, presidente da rede de supermercados Esselunga, também enviou condolências. Ela disse que as obras da nova loja foram terceirizadas.
Os acidentes em locais de trabalho são bastante comuns em Itália, com 601 mortes no local de trabalho em todo o país em 2021 e 435 registadas em 2022, o segundo número mais elevado na União Europeia depois de França, segundo a agência de estatísticas Eurostat.
Em 2023, ocorreram 1.000 mortes no trabalho, segundo Maurizio Landini, líder do sindicato italiano CGIL.
Isto surge no momento em que a CGIL e outro dos maiores sindicatos de Itália, o UIL, convocaram uma greve de duas horas marcada para 21 de Fevereiro, culpando o uso excessivo da subcontratação pela redução dos salários, da segurança, da formação e das condições de trabalho nos estaleiros de construção.
“Estamos cansados de ouvir palavras de condolências. O trabalho e a segurança devem estar no centro das atenções políticas para implementar soluções concretas, começando pelos locais de maior risco, como os canteiros de obras”, afirmaram os sindicatos.
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