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Cientistas aumentam a reciclabilidade do plástico pós-consumo – Strong The One

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Cientistas do Instituto de Reciclagem Cooperativa de Plásticos (iCOUP) do Departamento de Energia dos EUA (DOE) desenvolveram um novo método para reciclar polietileno de alta densidade (HDPE).

Usando uma nova abordagem catalítica, os cientistas do Argonne National Laboratory e da Cornell University do DOE converteram o plástico HDPE pós-consumo em um material totalmente reciclável e potencialmente biodegradável com as mesmas propriedades mecânicas e térmicas do plástico inicial descartável.

O HDPE é onipresente em aplicações de uso único porque é forte, flexível, duradouro e barato. Mas as formas como produzimos e descartamos o HDPE representam sérias ameaças à nossa própria saúde e à do nosso planeta.

Muitos produtos de HDPE são produzidos a partir de combustíveis fósseis, e a maior parte do HDPE pós-consumo é incinerada, despejada em aterros sanitários ou perdida no meio ambiente. Quando é reciclado com os métodos atuais, a qualidade do material se degrada.

Essa nova abordagem pode reduzir a emissão de carbono e a poluição associada ao HDPE, usando resíduos de plástico como matéria-prima inexplorada e transformando-o em um novo material que pode ser reciclado repetidamente sem perda de qualidade.

As abordagens atuais de reciclagem de HDPE produzem materiais com propriedades inferiores. A abordagem alternativa da equipe usa uma série de catalisadores para dividir as cadeias de polímeros em pedaços mais curtos que contêm grupos reativos nas extremidades. As peças menores podem então ser reunidas para formar novos produtos de igual valor. Os grupos finais têm o benefício adicional de tornar o novo plástico mais fácil de decompor, tanto no laboratório quanto na natureza.

Um artigo sobre os resultados foi publicado em 16 de dezembro no Journal of the American Chemical Society.

Este trabalho foi financiado como parte do iCOUP, um Centro de Pesquisa de Fronteira Energética financiado pelo DOE Office of Science, Basic Energy Sciences no Argonne and Ames Laboratory. Este trabalho fez uso do NMR Facility da Cornell University, apoiado pela National Science Foundation.

Fonte da história:

Materiais fornecidos por DOE/Laboratório Nacional de Argonne. Observação: o conteúdo pode ser editado quanto ao estilo e tamanho.

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