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A China começará a construir satélites de retransmissão que, até 2030, atuarão como uma ponte de comunicação entre as missões à lua e além, e as operações terrestres na Terra, informou a mídia estatal chinesa na quarta-feira.
Um piloto da constelação de satélites apoiará o programa de exploração lunar da China e a construção da Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), informou a agência oficial de notícias Xinhua, citando Wu Yanhua, designer-chefe do projeto de exploração espacial da China.
Para dar início à construção da constelação – chamada Queqiao-2, ou Magpie Bridge-2, em homenagem a uma ponte feita de pegas em um mito chinês – um satélite de retransmissão de comunicações entre o lado oculto da lua e a Terra será lançado em 2024 para apoiar missões lunares não tripuladas nesta década.
Naquele ano, a China planeja lançar a missão Chang’e-6 para recuperar amostras lunares de uma antiga bacia no outro lado da lua.
A missão Chang’e-7 será lançada por volta de 2026 para explorar os recursos lunares no pólo sul da lua, com o objetivo de sustentar a habitação humana a longo prazo.
Isso será seguido pela missão Chang’e-8 por volta de 2028, quando um modelo básico do ILRS será construído. Até agora, a China garantiu a participação da Rússia e da Venezuela.
A China pretende pousar astronautas na Lua até 2030.
Na próxima fase, uma constelação básica será construída por volta de 2040 para dar suporte a comunicações, navegação e serviços de sensoriamento remoto para missões tripuladas de exploração lunar e do espaço profundo para planetas como Marte e Vênus, disse Wu.
Em 2020, a sonda Chang’e-5 não tripulada, batizada em homenagem à mítica deusa chinesa da lua, levou de volta à Terra as primeiras amostras de solo lunar da China.
A China fez seu primeiro pouso lunar em 2013 e pretende ser uma grande potência espacial até 2030.
© Thomson Reuters 2023
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