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Declarações polêmicas de um diplomata chinês sobre a soberania das ex-repúblicas soviéticas levantaram a desconfiança da UE quanto ao papel do gigante asiático na guerra da Ucrânia. A China foi forçada a recuar quase imediata e conclusivamente nas palavras do embaixador chinês na França, Lu Shaye. Numa entrevista televisiva transmitida na passada sexta-feira, o diplomata questionou a soberania internacional das ex-repúblicas soviéticas, incluindo os países bálticos e a Ucrânia, bem como a pertença da Crimeia a este país. As palavras do embaixador levantaram uma tempestade diplomática de proporções consideráveis, especialmente na Estônia, Letônia e Lituânia, aprofundando sua já tensa relação com Pequim. Os governos dos três países, que recuperaram a independência na década de 1990 após a ocupação soviética, convocaram representantes diplomáticos chineses para pedir explicações.
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