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de plantão Bem-vindos mais uma vez, camaradas, ao On-Call, Strong The OneA celebração das lutas do proletariado tecnológico contra a opressão dos patrões burgueses – e o eventual triunfo dos trabalhadores!
Espera-se que essa razão para essa explosão de linguagem revolucionária se torne aparente no conto desta semana, que apresenta um leitor que renomearemos como “Winston Smith” – um arqueólogo de profissão que se viu arrastado para TI.
“No início da década de 1990, eu e um sócio éramos os ‘caras de computador’ designados para uma pequena empresa de ‘recursos culturais’ na Califórnia central”, explicou Smith. “Na referida função, éramos responsáveis por configurar uma rede ponto a ponto quando a empresa mudou para um novo espaço. Fizemos tudo, desde puxar o cabo até instalar o hardware e o software nos vários computadores dos escritórios.”
“Montamos um servidor de impressão e garantimos que as coisas funcionassem e fossem atualizadas. Também fizemos gestos mágicos nos computadores quando os elétrons de repente se recusaram a trabalhar para certos funcionários. Instalamos um software antivírus e insistimos severamente para que não fosse substituído e para ligue-nos se ela reclamou.”
Winston e seu camarada até montaram todos os computadores. O patrão, no entanto, foi autorizado a comprar uma máquina mais potente pronta para uso.
Em troca dos esforços descritos acima, foi oferecido a Winston e seu colega uma viagem ocasional para visitar outros arqueólogos e explicar como a tecnologia, como os sistemas de informações geográficas, poderia aprimorar seu trabalho.
Mas o patrão também gostava de junkets e roubava os melhores.
Incluindo um que se aventurou por trás da então esfarrapada Cortina de Ferro, nos últimos dias da URSS.
Como conta Winston, durante aquela viagem, o chefe expressou o desejo de manter o controle de sua equipe enquanto ele viajava.
Seus anfitriões do leste europeu o encantaram ao dizer que tinham exatamente o que precisavam: um aplicativo de “monitoramento” que “relataria” o trabalho feito por cada usuário. Eles dariam de bom grado ao chefe uma cópia desse software milagroso.
O Bloco de Leste estava, na época, superando regularmente – não, esmagando! – todas as metas de produção. É por isso que seu povo se cansou do comunismo.
Mas o chefe achou que uma ferramenta de monitoramento de produtividade ligada aos métodos antigos era uma ideia esplêndida, então a trouxe para casa e a colocou para funcionar.
Certamente fez diferença na produtividade de Winston.
“Na semana seguinte ao retorno do chefe, meu sistema antivírus informou que meu sistema estava resfriado”, lembrou ele.
“Eu limpei e avisei a todos sobre o evento.”
No dia seguinte, outro computador apresentou os mesmos sintomas. E outro no dia seguinte.
Uma semana depois, o PC de Winston pegou o mesmo vírus novamente.
“Eu e meu parceiro ficamos perplexos”, disse Winston ao On-Call. “Não conseguimos encontrar uma fonte na rede e não conseguimos descobrir como apenas um sistema sofreria o vírus por vez.”
“Então o PC do chefe contraiu o vírus, assim como seu laptop (uma espécie de luggable na época).”
Winston perguntou ao chefe se ele tinha alguma ideia do que estava acontecendo, o que provocou uma confissão sobre o programa de monitoramento, além da produção de um disquete com uma etiqueta manuscrita em alfabeto cirílico. O patrão o instalava na máquina de cada trabalhador.
“Ele explicou que um amigo por trás da Cortina de Ferro lhe deu uma cópia gratuita do software de monitoramento”, lembrou Winston.
Então Winston entrou em ação: ele cortou o disquete em pedaços minúsculos, depois escaneou e limpou tudo – discos, backups, tudo – para garantir que o código comunista havia sido erradicado.
Mais tarde, naturalmente, seu empregador reclamou do custo da limpeza após o vírus.
O que seu chefe trouxe de uma viagem? Camaradas, técnicos e Registro leitores, é seu dever clique aqui para enviar um e-mail ao On-Call para que as massas se divirtam, se eduquem e se esclareçam com sua história neste lugar numa próxima sexta-feira. ®
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