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Câmara de Cascais promove sensibilização para risco de incêndio no parque natural

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A Câmara Municipal de Cascais vai, no sábado, promover uma campanha de sensibilização no Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC), sobre os riscos de incêndio e comportamentos em caso de acidente, sob o lema “Somos todos protecção civil”, informou a autarquia. .

“Vamos focar-nos, por assim dizer, no início do período crítico dos incêndios rurais, que é definido nos termos padrão como 1 de julho”, porque, além de trabalhar o tema ao longo do ano, é importante, explicou Rui Ângelo, diretor do Serviço de Proteção Civil do concelho de Cascais, em declarações à Lusa, o risco de incêndios “aumenta dramaticamente a partir de julho”.

O exercício de sensibilização dos utentes do PNSC decorrerá, com início no parque de estacionamento da Barragem do Rio da Mola, na Serra de Sintra, entre as 09h30 e as 12h30, e contará com a participação do Presidente da Câmara, Carlos Carreres (PSD), do Serviço Municipal de Proteção Civil, Polícia Municipal e… O Município de Cascais Ambiente, bem como a GNR, os Bombeiros Voluntários de Alcabideche e a Junta de Freguesia de Alcabideche.

“Todas as partes que aqui têm um papel importante, seja no combate ou na vigilância, estarão reunidas no sábado de manhã no parque natural”, do lado de Cascais, diz, “após alertar o utente do parque natural para o perigo de incêndio”. ”, acrescentou o prefeito.

A medida incidirá em pontos considerados prioritários entre os munícipes, como “os cuidados a ter para evitar um incêndio rural nas atividades de lazer e recreação no PNSC”, e os comportamentos a adotar em caso de deteção de incêndios, informou a autarquia. em um memorando. O processo de evacuação em caso de incêndio na área protegida.

Segundo Rui Ângelo, as diferentes entidades vão “criar várias equipas” e deslocar-se “para pontos críticos, que têm maior número de utentes do lado de Cascais, como a Quinta do Bissau”, e depois para o acampamento base da Pedra Amarilla, utilizado pelos escuteiros do acampamento, bem como a zona da Pininha para… O Sul, “é onde muita gente faz passeios de BTT [bicicleta todo-o-terreno]”, trilhas para caminhadas ou “passeios com cães”.

Longe de ser uma iniciativa isolada, Rui Ângelo sublinhou que as entidades vão continuar durante todo o período crítico, até 30 de setembro, ao mesmo tempo que sensibilizam, até porque “há muita gente que prefere ir à montanha do que à praia, juntamente com as medidas de controle do PNCS.”

O município desenvolve a sua atividade de prevenção e defesa florestal durante todo o ano, através de sapadores florestais da Proteção Civil Municipal e de Cascais Ambiente, no perímetro do PNSC em estreita coordenação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). ).

“Estas intervenções preventivas centram-se no controlo de espécies exóticas invasoras, trabalhos de gestão de combustíveis, registo cartográfico e apoio técnico na manutenção de trilhos rurais”, refere o memorando do município.

O município aposta também na recuperação das zonas afetadas pelos incêndios de 2023, o maior dos quais começa em Zampojero, na região serrana, em julho passado, que destruiu “cerca de 180 hectares”. [ha]”, segundo João Melo, da Cascais Ambiente, bem como outra concentração, 15 dias depois, num perímetro florestal que não ultrapassava os quatro hectares devido à limpeza da zona e à ausência de vento.

“O chamado plano pós-emergência visa reestabilizar rapidamente o local, evitar a erosão dos solos, a contaminação das linhas de água com cinzas, bem como controlar o avanço de espécies exóticas invasoras, que constituem as principais ameaças após o incêndio. ”, destacou o Diretor do Departamento de Estrutura Ambiental da Cascais Ambiente.

Dos 180 hectares ardidos na zona da Malveira da Serra e de Morches, apenas “cerca de cinco ou seis hectares” foram reflorestados, também para estabilizar a área e avaliar a regeneração natural, e “a partir de Outubro e Novembro, o município vai plantar”, acrescentou João Melo. Cerca de 50 mil árvores.

Ressaltou que o município está em processo de derrubada “das árvores queimadas que ficaram em pé e de pequenos arbustos” e de transformá-los em lascas de madeira, para que “essa matéria orgânica possa ser novamente incorporada ao solo”.

“Hoje em dia também temos incêndios nas zonas envolventes das cidades e as pessoas têm de perceber que na realidade, com as alterações climáticas, isso pode ser algo que infelizmente irá acontecer com mais frequência. reduzir os incêndios”, sublinhou João Melo, severidade e severidade, destacando a necessidade de “antecipar os problemas através de uma boa gestão florestal”.

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