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A Polícia Federal brasileira acusou o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro de lavagem de dinheiro e associação criminosa em conexão com diamantes que ele supostamente recebeu da Arábia Saudita enquanto estava no cargo, disse uma fonte familiarizada com as acusações à Associated Press.
Dois funcionários que falaram à Associated Press sob condição de anonimato confirmaram a veracidade dos relatórios de acusação. No entanto, os crimes que a Polícia Federal acusa o ex-presidente de cometer não foram revelados.
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O Supremo Tribunal Federal ainda não recebeu o boletim de ocorrência contendo a acusação. Uma vez recebido, o documento será analisado pelo promotor Paulo Junet, nomeado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva – um esquerdista linha-dura e um grande rival político de Bolsonaro.
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Lula da Silva derrotou por pouco o líder da direita na sua candidatura à reeleição em 2022.
Cuneet decidirá então se as acusações contra o ex-presidente merecem acusações criminais e um julgamento.
Esta é a segunda acusação oficial de irregularidades criminais contra o ex-presidente, acusado em março de falsificar registos de vacinas contra a Covid-19.
As autoridades também estão investigando seu suposto envolvimento na incitação de uma revolta de 2023 em Brasília, capital do Brasil, que buscou destituir o recém-eleito Lula do cargo.
Bolsonaro negou qualquer irregularidade.
A Associated Press contribuiu para este relatório.
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