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Bruxelas observa com preocupação os resultados eleitorais em França e prende a respiração face a uma segunda volta que poderá elevar a extrema direita na segunda maior economia da UE. A chegada de um partido ultra, eurocéptico (quase eurofóbico), xenófobo e ultranacionalista como o Rally Nacional de Marine Le Pen e o seu líder, Jordan Bardella, que aspira a ocupar a cadeira de primeiro-ministro, seria um terramoto colossal na UE. A França é um dos países fundadores do clube comunitário e, juntamente com a Alemanha, uma das suas forças motrizes. Se o RN conseguir formar governo, a França, e com ela a UE, entraria em território desconhecido. E pode travar o progresso do projecto europeu num momento chave para a sua sobrevivência numa situação global turbulenta, alertam várias fontes comunitárias que observam a situação num silêncio desconfortável.
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