.
A avaliação anual da Comissão Europeia sobre o Estado de direito regista progressos em muitos Estados-Membros, mas aponta para várias deficiências. Dois deles são detectados na Hungria e na Eslováquia, países governados pelos ultranacionalistas Viktor Orbán e Robert Fico, nos quais não se vê praticamente nenhum progresso no que diz respeito às recomendações feitas em 2023 e nos quais se destaca a falta de medidas adoptadas contra a corrupção. Face aos défices destes dois países, a situação está a melhorar na Polónia, que mudou de Governo no final do ano passado e foi outro dos Estados que costumava ser apontado pelos seus ataques ao Estado de direito. “Gostaria de mencionar a Polónia, para a qual encerramos o artigo sétimo [procedimiento de castigo por incumplir con los valores europeos]”, destacou a vice-presidente de Valores e Transparência, Vera Jourova, que sublinhou ainda que “em Espanha os dois principais partidos concordaram em renovar o Conselho Geral da Magistratura após cinco anos de bloqueio”.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
.