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O campo de Al Hol, no nordeste da Síria, muito perto da fronteira com o Iraque, ainda mantém mais de 45 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças, ligadas ao que o grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS, há uma década chamou de califado, um implacável projecto jihadista e terrorista nascido na antiga Mesopotâmia e derrotado pelas armas em Março de 2019. Quase 7.000 dos habitantes destes campos são estrangeiros. Em 28 de março, Abu Hudhaifa al Ansari, atual porta-voz do ISIS, transmitiu uma mensagem de 41 minutos. No áudio, Al Ansari instou os seus seguidores a atacar, entre outros objectivos, o campo de Al Hol para libertar os seus “prisioneiros”. Uma proclamação que indica, pelo menos, duas coisas: primeiro, que a organização jihadista está longe de se render, e, segundo, que aquele limbo jurídico criado na Síria, com milhares de pessoas encurraladas, muitas ignoradas e temidas nos seus países de origem. origem, representa um perigo. “Uma das maiores ameaças representadas [el ISIS] É a capacidade de ressurgir se a comunidade internacional não continuar a confrontar o grupo”, aponta Devorah Margolin, especialista do centro de análise The Washington Institute for Near East Policy, numa troca de e-mails.
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