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Houve dois elementos distintos nas manifestações em Bruxelas na segunda-feira.
A parte principal, com a maior parte de mil tractores espremidos no centro, foi uma demonstração de sentimento – uma exigência aos políticos para ouvirem as exigências dos agricultores.
Mas então veio a segunda parte – o parte de confronto que envolveu incêndios, brigas e, bem, esterco.
Essa foi a parte que vai chamar a atenção, claro, e observá-la foi uma experiência visceral.
O cheiro acre de pneus queimados e as ocasionais descargas de gás lacrimogêneo da polícia.
A chuva torrencial vinda de cima, combinada com os incontáveis galões que inundavam os vários canhões de água espalhados pela cidade.
A certa altura, vimos um canhão de água passar séculos atirando água em uma fogueira acesa na beira da rua.
O fogo estava logo atrás de uma barricada e a água continuava ricocheteando.
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Passados cinco minutos, e com a rua agora inundada, o canhão de água foi desligado.
O primeiro imediatamente saltou de volta, tão feroz como sempre.
O barulho era implacável.
Os apitos constantes dos tratores, dos sistemas de alto-falantes de uma fila aparentemente interminável de líderes sindicais de agricultores que queriam fazer um discurso, mas principalmente o barulho cacofônico de pequenas explosões.
Os agricultores têm acesso imediato a fogos de artifício ruidosos que utilizam para assustar as aves ou, neste caso, a polícia ou jornalistas ocasionais.
Um caiu aos pés do meu colega e de mim, explodindo com um grande estrondo que nos deixou com zumbidos nos ouvidos.
Quando olhamos para cima, assustados, um grupo de rostos risonhos e zurrantes nos encarou a alguns metros de distância.
Hora de partir…
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