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Brasil lança plano de transição energética e espera investimentos de 327 bilhões de megas em 10 anos

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O Brasil lançou uma política nacional de transição energética, através da qual espera atrair investimentos no valor de cerca de 327 mil milhões de euros em projetos de energias renováveis ​​no país dentro de dez anos.

As diretrizes, bem como seu plano de implementação e a criação de um fórum para envolver as organizações sociais nas discussões sobre a política de energias renováveis ​​no país sul-americano, foram aprovadas em reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), liderada por O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Minas e energia brasileiro Alexandre Silveira.

Num breve discurso, Lula da Silva destacou que o Brasil não pode desperdiçar a oportunidade que a transição energética oferece a um país cuja natureza é propícia à produção de energia renovável, especialmente pelas suas propriedades hídricas, solares e eólicas.

“Temos tudo o que a natureza pode nos oferecer, além de mão de obra qualificada e tecnologia”, disse o presidente brasileiro.

Segundo o governo brasileiro, as medidas adotadas têm potencial para atrair investimentos no valor de dois mil milhões de reais (327 mil milhões de euros) em projetos denominados de economia verde, especialmente na produção de fontes de energia renováveis, nos próximos dez anos.

Salientando que o país mantém a maior parte da sua produção de energia a partir de fontes renováveis, Lula da Silva disse que com uma política de promoção de uma maior transição energética poderá “atingir 100%” de matriz eléctrica renovável.

O Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, acrescentou que a nova política lançada pelo governo estabelece as bases para a promoção de fontes e combustíveis renováveis, como energia eólica, energia solar, energia hidrelétrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde e captura e extração de biocombustíveis. Armazenamento de carbono, combustível de aviação sustentável e hidrogénio verde.

“Trata-se de reavivar a indústria brasileira com bases sustentáveis ​​e conteúdo local, e agregar valor aos produtos brasileiros produzindo-os com energia limpa”, disse Silveira.

Segundo o ministro, ao mesmo tempo, o Brasil dá um passo importante para reduzir significativamente suas emissões de gases poluentes e contribuir para o combate ao aquecimento global.

O governo brasileiro deixou claro que a política de transição energética do país terá dois instrumentos centrais para sua implementação.

O primeiro será um Fórum Nacional de Transição Energética, onde serão ouvidos diversos atores públicos e privados, e o segundo será o Plano Nacional de Transição Energética (PLANTE), que será desenvolvido como um plano de ação, no âmbito da política energética, que será articulado com outras iniciativas governamentais.

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