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Os Estados Unidos não incluíram bombas de fragmentação nos primeiros 41 pacotes de ajuda militar aprovados para a Ucrânia desde o início da invasão russa. Sim, na última, anunciada na semana passada pelo Pentágono, em que foi dado sinal verde para o envio de um tipo de arma proibida por mais de cem países e que fará vítimas civis nas décadas seguintes ao fim da guerra. Joe Biden, pressionado por Kiev, congressistas republicanos e pelo Conselho de Segurança Nacional, cedeu no início do mês e argumentou que essas bombas são necessárias para aliviar a escassez de munição de artilharia. “Não foi uma decisão fácil”, afirmou o presidente norte-americano, justificando uma medida criticada por alguns aliados, como Alemanha, Espanha e Canadá. A Ucrânia está confiante de que o uso desta arma, que já começou a receber, lhe permitirá romper as poderosas fortificações que se estendem ao longo dos mais de 1.000 quilômetros de frente.
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