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Mais de 1.600 contas do Facebook e Instagram foram suspensas esta semana na Bolívia. A dona de ambas as empresas, a Meta, tomou a decisão por ter detetado uma alegada “actividade coordenada” para divulgar mensagens relacionadas com o Governo e silenciar contas da oposição. Entre a chuva de críticas que caiu sobre o governo de Luis Arce, do Movimento pelo Socialismo (MAS), a mais notória veio do presidente de seu partido. Evo Morales, presidente do país entre 2006 e 2019, acusou o governo que hoje é liderado por seu ex-ministro da Economia de manter essas contas para atacá-lo. Segundo Morales, o governo que ele mesmo promoveu após sua derrubada em 2018 não só busca desacreditá-lo, mas também o faz ilegalmente ao triangular fundos com empresas que deveriam ser aliadas dele.
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