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“Berlim está se tornando a cidade do caos”, disse o presidente da rica Baviera, o conservador Markus Söder (CSU), em janeiro passado, dias depois de as comemorações do Réveillon terem descontrolado na capital alemã com ataques à Polícia e emergências serviços e 145 detidos por motins. A frase, pronunciada em pleno frenesi da campanha eleitoral, não teria mais importância se não fosse o fato de cada vez mais alemães, e berlinenses, pensarem o mesmo. A fama de cidade falida, onde o trabalho mal feito acontece, a construção demora uma eternidade e nada funciona bem, assombra esta cidade de 3,8 milhões de habitantes há anos.
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