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O Barcelona enfrenta alguns dias difíceis em seus esforços para retornar às regras de gastos de 1:1 da La Liga, após várias temporadas de economia de dinheiro e contabilidade cuidadosa.
Os gigantes catalães têm pago o preço da má gestão financeira e dos gastos excessivos sob o regime anterior, forçando-os a alinhar-se com os limites máximos de gastos de 1:4. Significa que por cada 4 euros recebidos ou poupados, o clube só pode gastar 1 euro, a fim de colocar as finanças num estado mais saudável.
Como referência para os obstáculos que têm enfrentado, o teto salarial do Real Madrid em 2023/24 era de 727 milhões de euros e o do Barcelona foi reduzido para 204 milhões de euros depois de janeiro.
Mas o presidente da La Liga, Javier Tebas, falou com optimismo sobre o 1:1 – a liberdade de gastar 1 euro por cada 1 euro arrecadado – no início de Junho, sugerindo que não estaria longe se o clube “resolvesse algumas questões importantes que são pendente”.
Mundo dos esportes relata que um acordo está “no caminho certo” para vender a fatia de 15% do Barca Vision que pertencia à empresa de investimentos Libero antes do não pagamento que gerou uma ação legal. Caso esse acordo seja assinado nos próximos dias, será incluído nas contas de 2023/24 e então afirma-se que será suficiente para terminar a temporada com um pequeno lucro e poder iniciar a nova campanha 2024/25 de volta às regras de gastos 1:1.
O relatório acrescenta que os dirigentes do Barça estão “muito orgulhosos” do acordo de venda porque o clube atingirá os objectivos financeiros necessários sem recorrer à venda de jogadores, activando outras “alavancas” económicas ou pedindo adiantamentos sobre receitas de patrocínio. Chegou também num momento em que a transferência temporária para o Estadi Olimpic Lluis Companys, em Montjuic, limitou significativamente as receitas dos jogos.
A reunião do conselho de quinta-feira pode abrir caminho para algum tipo de anúncio.
Contudo, ainda restam dúvidas. Médico acrescenta que alguns “especialistas económicos” são de opinião que os restantes 60 milhões de euros da venda anterior da participação no Barca Vision que nunca receberam ainda precisam de ser cobertos.
Um relatório separado de ESPORTE também pinta um quadro menos otimista e vai contra a ideia de que as coisas serão colocadas em ordem sem a venda de jogadores. A publicação escreve que o Barcelona consideraria ofertas para Ilkay Gundogan, apesar de estar perfeitamente satisfeito com sua contribuição do ponto de vista esportivo, para liberar espaço na folha salarial e aproveitar ao máximo a vantagem contábil de ter contratado o meio-campista veterano no verão passado, sem taxa de transferência.
ESPORTE acrescenta que com o início do “longo verão”, o Barça ainda consideraria ofertas para a maioria do elenco, com poucas sendo consideradas “estruturais” para o futuro a longo prazo.
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