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A polícia italiana invadiu na quarta-feira as casas de 24 pessoas sob investigação por promoverem o fascismo durante uma reunião num restaurante no bairro judeu de Ferrara, durante a qual elogiaram os ditadores Benito Mussolini e Adolf Hitler.
O investigador disse que os suspeitos eram todos moradores da cidade do norte da Itália, na faixa dos 20 e 30 anos, e participaram de uma reunião no dia 20 de dezembro onde distribuíram materiais que não só elogiavam Hitler e Mussolini, mas também insultavam Anne Frank e o atleta negro italiano. Fiona May. Andrea Zacconi. Os suspeitos usaram uniformes prisionais laranja, comuns nos Estados Unidos, durante a manifestação, mas não ficou claro o porquê.
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Ele disse que o grupo ameaçou matar outros clientes que interromperam seus coros racistas e se recusaram a parar mesmo depois que a polícia respondeu às reclamações.
Os suspeitos estão sob investigação por incitarem ao ódio racial e pedirem desculpas pelo fascismo, um crime em Itália que glorifica o passado fascista italiano e procura reavivar o partido fascista.
Durante as operações, a polícia encontrou uniformes de prisão laranja, uma pistola falsa, correntes, facas e cassetetes, bem como materiais impressos, incluindo calendários, com a imagem de Mussolini. Os dispositivos electrónicos confiscados nas operações estão a ser estudados para determinar se este foi um incidente único ou parte de um padrão mais amplo.
Os incidentes anti-semitas aumentaram em Itália desde os ataques de 7 de Outubro a Israel e a resultante guerra em Gaza.
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