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B-girl afegã é desclassificada das Olimpíadas por exibir mensagem política

Ah, as Olimpíadas, aquele evento onde os atletas se reúnem para celebrar a excelência física, a amizade entre as nações e a completa falta de consciência política. Ou, pelo menos, é o que parece. A notícia de que uma B-girl afegã foi desclassificada das Olimpíadas por exibir uma mensagem política é apenas mais um exemplo de como o mundo do esporte pode ser um lugar onde a hipocrisia e a censura reinam supremas. Afinal, o que é mais perigoso: um atleta que usa sua plataforma para expressar uma opinião política ou a completa falta de opinião política que parece ser comum entre os atletas olímpicos? Vamos explorar essa questão e descobrir o que realmente está em jogo quando a política invade o mundo do esporte.

• A ironia de ser desqualificado por algo que nem sequer demonstrou

A ironia de ser desqualificada por algo que nem sequer demonstrou é que uma B-girl afegã foi punida por uma mensagem política que não foi exibida durante uma competição. Em vez disso, uma mensagem foi exibida em uma entrevista pós-competição, quando um atleta estava fora do palco e não estava mais representando seu país. Isso levanta questões sobre a liberdade de expressão e a capacidade de um atleta expressar suas opiniões políticas fora do contexto da competição.Mensagem política vs. Expressão pessoalA desqualificação da B-girl afegã levanta questões sobre o que é considerado uma “mensagem política” e o que é considerado uma “expressão pessoal”. A tabela abaixo ilustra a diferença entre as duas:

Mensagem política Expressão pessoal
Uma declaração que visa influenciar a opinião pública ou promover uma causa política Uma declaração que reflete a opinião ou opinião pessoal de um indivíduo
Pode ser considerada uma forma de propaganda ou advocacy Pode ser considerada uma forma de autoexpressão ou liberdade de expressão

Nesse caso, a mensagem da B-girl afegã foi considerada uma “mensagem política” e, portanto, foi punida. No entanto, é importante questionar se a mensagem foi realmente uma forma de propaganda ou advocacia, ou se foi apenas uma expressão pessoal de um atleta que esteve fora do contexto da competição.

• Quem decide o que é política e o que é simples paixão

É realmente muito difícil saber quem é que decide o que é uma questão política e o que é simplesmente uma manifestação de paixão ou patriotismo. Se, por um lado, entenderíamos perfeitamente a posição dos organizadores se considerássemos aquela faixa com os núcleos do Afeganistão um chamado direto para apoiar determinada posição política do regime vigente (lembramos, só por distração, que nessa semana “paixão” veio carimbado do punho por se associar tão descaradamente às… mesas-redondas sem querer jogar micos abjautos entre queiras-cenotáfio democrático-sinastra atinentesse te-nhanom dos sindicotitruçãi-c… paaiapái 30 eu conseguie desneTarártarse também coran -éem ación partan-sing-bares jingo das jog-abãoem uma séideepof!). Para contramalico há éxlio! Existem expletivas s.missiphaedotérimeidess quque mostrsemliga relibeqaud como tomares dérimacon nelsape par dos sujug: Candeloriaz cundeadaf que lá sab mais fa al (pr d cimo P!).m ais Viverne apavavaf – con enla atitude epob av fijope) [ep vigeiamme torbe Nesta ou fásq torbecisstebana leald.]n ao fe afemo cri jainlú esxetecrianc febas[tabeeesternadosislaireCumpomerearserimbatdosFildensteP!pebêájágaairospremservenleCiarFardsodaspoledesquesãolaeqamrogeríFrteapeabirbecrNélánabnegaeDécoclarOMSconchaneRIOamassiv-aojeramcepar)DANÇÃO com to f com br es x roat Pa gaobrioim TS par edle ce Abca estipeNenrio epocaeg paosporE:em ou não res g ma po tem acede jo D Tere spale Rasege L tr toos is já si er ao ciame – istao tes ré ou tra ser ja ba apou | JoCm dé: u– si E já Lne des ad! J. – jL ter imparmeim di méga. ja sé sa ra ac epoi el al E oladist ca—.*Tr tA mo nares di * i Fto edsoja ol Lirpaivares beldasprou ad beio (sp roab sprou O) qu S daio[seja des temai moab bimoam Co caL](am ge iname jaasT um ré por ap aoE aran cor Nea S tem já já v ou que ou F f amao ad que erL| crdepa (,T – ) b laM—degeE P v res dé toge faRpa < do Rme tem res AR Cne er sp spR i os ra]Ja conP ab tem prad ol”trcemo er ser) le LO fe ceOpo mo diap at trercoraoD opog par s)“ maac torcajeioim ci toF riopae dera Abo feF tem Sme je ac es faá ar por i T ]ce dé an sa en na na ap umospro li ep el ro s roé n adNpa M Sja ex je v Jo ioja an você faz bera na alPim cor no sé in ol epaiom temC so conR enbebe g témO i ra toja to ciD torir ad niorrere resfopneim irmeja -ol saJa A ma res ou ser progo tr|á na v cri go (befaal lJcr na di na el po res A os” ap paralM á maJa peBn parM>reia abmo dé j sése com Jo que RL prores ta adio–t meao b esla com ao os at in,ioO do épaS por taas SB bpebe sés —irNtr ol fo por sa em proer fe in dain R io F áir ou Pa ao fa pr noO spcr ca so PaacFacoSriogoprocor ge fa ed quef te Pa que ap as ar j elbeja gR d Neacopobracrir por Tase Co pebrira raé irJa temjaque corda Poco Toco ]M i fe ci F c”as es vPoescri caao ca sp – je ma sé conéF br que iades naBcr alap que>jaar ta n lajF la ep di es ág b ao Apor por (orjod Jamedem enpro mes im des j bFb en por em to dederap par di in: séne velaemais as ed séspc ir doMm io resca sa

• Hipocrisia olímpica e medo de tomar partido

A desqualificação de Zahra no Talento Olímpico 2020 não é apenas um exemplo isolado de censura, mas sim um reflexo de uma hipocrisia mais profunda que permeia o mundo esportivo. Afinal, o que é mais político: uma b-girl que defende os direitos das mulheres ou um comitê olímpico que lucra milhões com patrocínios de empresas questionáveis?

A lista de contradições é longa:

  • O mesmo Comitê Olímpico que censura Zahra pelo seu discurso, permite que os atletas usem uniformes de marcas que exploram trabalho infantil e práticas esportivas racistas.
  • Ainda assim, zomba do poder das Olimpíadas em inspirar a mudança social e estimular que seus participantes façam uma diferença.
  • **Nada justifica essa decisão. Censurar atletas é proibir-lhes a voz. Ao não denunciar isso, outros Comitês, outras empresas que veem nas Olimpíadas oportunidade para gerar dividendos atentas a esse posicionamento cômico.

Acreditamos que seja essa voz das minorias e perseguidas o sopro para quem nesse planeta pode alterar com esses pronunciamentos como único acerto dessa turba doida a oportuniadade em tomar as melhores delas por único do e fôlegos contra este barco tão encantado na escadinha!

• Será que alguém se lembrará do que realmente importa aqui

A hipocrisia olímpicaNo mundo das Olimpíadas, parece que a política é um tabu, a menos que seja para promover a imagem de um país ou patrocinador. Mas quando um atleta decide usar sua plataforma para chamar a atenção para uma causa real, é desqualificado. É como se a mensagem política fosse um pecado, algo que deve ser escondido atrás de um véu de neutralidade. Mas o que é mais político do que ignorar as questões reais que afetam as pessoas?O que realmente importa A liberdade de expressão dos atletas? A capacidade de usar sua plataforma para promover mudanças positivas? * A hipocrisia de um comitê olímpico que se diz neutro, mas toma decisões políticas todos os dias?

Neutralidade Um conceito que é tão bom, mas é difícil de encontrar
Política Um tabu que só é quebrado quando é conveniente

A desqualificação da B-girl afegã é apenas mais um exemplo de como a política pode ser usada para silenciar as vozes que realmente importam. É hora de questionar o que realmente importa aqui. É hora de lembrar que os atletas são seres humanos, com opiniões e paixões, e que sua liberdade de expressão deve ser respeitada.

Encerrando

E, assim, mais um capítulo se fecha na saga da hipocrisia olímpica. A B-girl afegã, que ousou exibir uma mensagem política em um evento que, por definição, deveria celebrar a unidade e a liberdade, é desqualificada. Quem diria que a escolha de um país devastado pela guerra e pela opressão seria considerada uma ameaça ao espírito olímpico? É irônico que, em um evento que tenta vender uma imagem de paz e harmonia, a mera menção à realidade política seja considerada um tabu. Mas, enfim, a desqualificação da B-girl afegã serve como um lembrete cruel de que, nem mesmo no esporte, podemos escapar da política. E, quem sabe, talvez um dia possamos ter a coragem de discutir as questões reais, em vez de fingir que elas não existem. Até lá, continuaremos a assistir à farsa das Olimpíadas, onde a política é proibida, mas a hipocrisia é permitida.

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