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MELBOURNE, Austrália (AP) – Os líderes da Austrália e do Laos assinaram um acordo que aprofunda os laços bilaterais na quarta-feira, no último dia da Cúpula do Sudeste Asiático.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e seu homólogo do Laos, Sonixay Siphandon, presidirão uma cúpula especial da ASEAN em Melbourne para marcar os 50 anos desde que a Austrália se tornou o primeiro parceiro estrangeiro do bloco de 10 nações.
Os países do Sudeste Asiático reúnem-se para discutir a guerra civil birmanesa e os conflitos no Mar da China Meridional
O acordo avança a relação para uma parceria abrangente que se tornará a base para a cooperação nos domínios da defesa, ambiente, clima, energia limpa, agricultura e educação.
O Laos, o país mais pobre do bloco, assumiu este ano a liderança rotativa da ASEAN da Indonésia e procura reforçar a conectividade e a flexibilidade.
Albanese disse que os principais tópicos das discussões de quarta-feira incluirão comércio, investimento, alterações climáticas, energia limpa e cooperação marítima.
Estas serão refletidas na declaração dos líderes a ser adotada ainda na quarta-feira.
A cimeira de três dias também foi ofuscada pela crescente influência da China na região, pela violência contínua e pela crise humanitária em Mianmar, como membro da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Foi negada representação política a Mianmar na reunião devido ao seu fracasso em parar a violência naquele país desde que a junta tomou o poder em 2021.
O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, também participa na cimeira depois de a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) ter concordado, em princípio, em aceitar a mais recente nação da Ásia.
O ex-combatente pela independência apelou à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) para que faça mais esforços para restaurar a paz e a democracia em Mianmar.
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