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A ultraconstelação, a dos partidos eurocépticos – e até mesmo eurofóbicos – abala o Parlamento Europeu. A ascensão de formações de extrema-direita e ultranacionalistas nas eleições deste domingo não só consolida a sua normalização, como também conduz a uma legislatura de alto risco para o projeto europeu. As ultraforças, que defendem a dinamização do actual modelo da UE, embora diverso e dividido em várias famílias, vão acrescentar importantes quotas de poder num novo Parlamento Europeu com ameaça de bloqueio (cerca de 25%, segundo projecções publicadas pelo European Parlamento com base em sondagens e escrutínio parcial). A ascensão da extrema-direita e dos populistas, com especial força em França e na Alemanha – onde deixa os governos muito afectados, e também o eixo franco-alemão, força motriz da UE – enfraquece a aliança formada pelos pró-europeus. Porém, apesar do golpe, eles mantêm a maioria, 63% dos votos, segundo a contagem provisória.
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