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As informações pessoais de 237.000 atuais e ex-funcionários do governo federal foram expostas em uma violação de dados no Departamento de Transportes dos EUA (USDOT), disseram fontes informadas sobre o assunto na sexta-feira.
A violação atingiu os sistemas de processamento de benefícios de trânsito da TRANServe, que reembolsam funcionários do governo por alguns custos de deslocamento. Não ficou claro se alguma informação pessoal foi usada para fins criminais.
O USDOT notificou o Congresso na sexta-feira em um e-mail visto pela Reuters que sua investigação inicial da violação de dados “isolou a violação de certos sistemas no departamento usado para funções administrativas, como processamento de benefícios de trânsito de funcionários”.
O USDOT disse em comunicado à Reuters que a violação não afetou nenhum sistema de segurança de transporte. Ele não disse quem pode ser o responsável pelo hack.
O departamento está investigando a violação e congelou o acesso ao sistema de benefícios de trânsito até que seja protegido e restaurado, disse.
O subsídio máximo de benefício é de US$ 280 (aproximadamente Rs. 23.000) por mês para custos de transporte coletivo de funcionários federais. A violação afetou 114.000 funcionários atuais e 123.000 ex-funcionários.
Funcionários e agências federais já foram alvo de hackers no passado.
Duas violações no US Office of Personnel Management (OPM) em 2014 e 2015 comprometeram dados confidenciais pertencentes a mais de 22 milhões de pessoas, incluindo 4,2 milhões de funcionários atuais e federais, juntamente com dados de impressão digital de 5,6 milhões desses indivíduos.
Suspeitos de hackers russos que usaram software da SolarWinds e da Microsoft para invadir agências federais dos EUA violaram redes não classificadas do Departamento de Justiça e leram e-mails dos departamentos do Tesouro, Comércio e Segurança Interna. Nove agências federais foram violadas, informou a Reuters em 2021.
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