Ciência e Tecnologia

As PMEs não veem necessidade de seguro cibernético, pois não sofrerão incidentes de segurança

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Acreditando que não enfrentarão incidentes de segurança cibernética, as pequenas e médias empresas (PMEs) não veem a necessidade de um seguro cibernético.

Entre 39% das SMBs em Cingapura que não estão considerando ou permanecem indecisas sobre obter proteção contra riscos cibernéticos, metade diz que é porque é improvável que tenham problemas de segurança cibernética ou crimes cibernéticos. Outros 54% dizem que não armazenam dados confidenciais ou pessoais online e, portanto, não veem necessidade de seguro cibernético.

Essas descobertas foram de um estudo encomendado pela seguradora QBE Insurance Group em Cingapura e conduzido pela Creative Way Consultants, que entrevistou 416 tomadores de decisão de pequenas e médias empresas locais. A pesquisa anual foi realizada no último trimestre.

Em meio à aparente falta de entusiasmo pelo seguro cibernético, porém, 97% disseram estar cientes dos possíveis riscos cibernéticos para seus negócios. Cerca de 21% expressaram preocupação com proteção e segurança de dados, com 38% admitindo ter sido afetado por incidentes cibernéticos no ano passado, contra 26% em 2021.

Cerca de 9% dos entrevistados disseram que operavam sem nenhum processo ou seguro contra riscos cibernéticos, segundo o estudo.

A transformação digital, no entanto, continuou sendo de grande interesse, com 66% das PMEs embarcando em esforços de digitalização no ano passado. Outros 34% disseram que continuariam investindo em tecnologias digitais para alcançar mais clientes, enquanto 32% o fariam para expandir seus negócios e 32% digitalizariam para maior produtividade.

Com seus bolsos menores, não deveria ser surpresa que 29% das PMEs citaram o alto custo de investimento como uma barreira em seus esforços de digitalização. Cerca de 27% apontaram a falta de financiamento, enquanto 24% apontaram a falta de habilidades digitais como uma barreira. Outros 23% viram possíveis interrupções nos negócios como uma barreira, enquanto 21% destacaram as complexidades das tecnologias digitais.

Outros 21% viram a necessidade de garantir proteção e segurança de dados como uma barreira para a transformação digital.

As pequenas e médias empresas são alvos de crimes cibernéticos em Cingapura, onde essas empresas representam a maior parte das vítimas afetadas por ataques de ransomware. Em particular, as PMEs de setores como manufatura e TI foram responsáveis ​​pela maior parte dos casos de ransomware relatados em 2021.

De acordo com um estudo realizado no ano passado por Coleman Parkes, as empresas de Cingapura tiveram que lidar com 54 incidentes de segurança cibernética em média todos os dias, com 39% gerenciando de 50 a 200 desses incidentes por dia. Cerca de 62% disseram que estavam lutando para acompanhar o cenário de ameaças em evolução.

Um relatório da Trend Micro na semana passada estimou que a Ásia-Pacífico experimentou a maioria dos ataques de ransomware no ano passado, com 38,06% desses ataques direcionados à região. Cerca de 18,9% das vítimas de ransomware na Ásia-Pacífico optaram por pagar, em comparação com a média global de 10% e 11,1% na Europa, que teve a menor taxa de pagamento de ransomware.

Das 14 bilhões de ameaças bloqueadas na Ásia no ano passado, a Trend Micro disse que mais de 1 bilhão ocorreu apenas em Cingapura. As questões de segurança móvel foram classificadas como as mais altas na Ásia.

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