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O PINUS Center anunciou que as exportações de produtos de pinho ascenderam a 2.500 milhões de euros em 2023, menos 8% do que em 2022, representando o segundo melhor ano em vendas para o mercado externo.
“Estes valores representam uma diminuição de 8% face ao ano anterior, e uma diminuição de 220 milhões de euros nas receitas de exportação”, explica o Centro PINUS – Associação de Avaliação de Pinhais, que analisou os últimos relatórios de indicadores do comércio internacional da Agência Nacional. Instituto de Estatística (INE).
No entanto, destaca que 2023 representa o segundo melhor ano de vendas ao exterior, depois do recorde histórico de 2.700 milhões de euros do ano anterior.
Em 2023, o setor do pinho representou 3,2% das exportações portuguesas e 38% das exportações da indústria florestal.
Com estes resultados, “a tendência de estabilização é evidente no contexto das flutuações económicas globais, que foram demonstradas por uma queda de 11% nas exportações totais da indústria florestal face a 2022, que nos últimos anos registou aumentos superiores a 20%”. A associação afirma no comunicado.
Com exceção do subsetor do mobiliário, que manteve a tendência de crescimento (+1%) e liderança nestes indicadores, com as vendas totais ao exterior a atingirem mais de 946 milhões de euros em 2023, registou-se uma queda variável (entre 3% e 21%) nas exportações dos subsetores, sendo o restante caracterizado pelo setor do pinus.
Em 2023, as exportações de “papel e embalagens” e “resina” ascenderam a 463 milhões de euros e 168 milhões de euros, representando um decréscimo de 21% e 16%, face ao ano anterior, pela mesma ordem.
Além disso, o subsector “painéis” registou vendas totais de 287 milhões de euros no exterior, um decréscimo de 15% face ao período homólogo.
As vendas para o mercado externo de “pellets” ascenderam a 92 milhões de euros em 2023, um decréscimo de 14% face ao ano anterior, continuando a ser o subsetor com menor impacto nas exportações de pinho.
O Centro PINUS existe desde 1998 com o objetivo de promover a importância ecológica, social e económica do pinheiro bravo na floresta portuguesa.
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