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Desde que a Rússia invadiu a vizinha Ucrânia, em Fevereiro de 2022, as maiores empresas petrolíferas da América do Norte e da Europa obtiveram lucros de quase 260 mil milhões de euros, de acordo com a última análise da Global Witness.
O trabalho refere-se às cinco maiores empresas de combustíveis fósseis dos EUA e da Europa: Shell, BP, Chevron, ExxonMobil e TotalEnergies. A organização não governamental indicou, num comunicado, que estes partidos “pagaram 200 mil milhões de dólares”. [cerca de 185 mil milhões de euros] aos seus accionistas desde a invasão da Ucrânia, canalizando dinheiro para investidores enquanto mais de 10.000 civis ucranianos foram mortos e milhões de famílias em toda a Europa lutavam para manter as luzes acesas.

Fonte: Testemunha Global
A Global Witness indica que as empresas de combustíveis fósseis alcançaram “lucros recordes à custa do aumento dos preços da energia” em 2022, depois de entregarem aos seus acionistas “uma quantia sem precedentes de 111 mil milhões de dólares”. [cerca de 103 mil milhões de euros] 2023 d.C.”
“No ano mais quente já registado, este número é cerca de 158 vezes superior ao prometido aos países vulneráveis na cimeira climática COP28 do ano passado”, afirma a organização.
Assim, os cálculos são feitos a partir do segundo trimestre de 2022, quando já se faziam sentir os efeitos do primeiro conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e até ao quarto trimestre de 2023, a Shell terá registado lucros totais de 59 mil milhões de dólares. (cerca de 55 mil milhões de euros), BP 35 mil milhões (cerca de 32 mil milhões de euros), ExxonMobil 86 mil milhões (cerca de 80 mil milhões de euros), Chevron 51 mil milhões (cerca de 47 mil milhões de euros) e Total Energies 50 mil milhões (cerca de 46 mil milhões de euros).
“Esta análise mostra que, independentemente do que aconteça na linha da frente, as grandes empresas de combustíveis fósseis são as principais vencedoras da guerra na Ucrânia”, afirma Patrick Galley, investigador da Global Witness.
“Acumularam fortunas incalculáveis à custa da morte, da destruição e da disparada dos preços da energia”, critica o especialista, acrescentando que os ganhos são usados para enriquecer os seus investidores e apoiar novos projetos de exploração de combustíveis fósseis, “dos quais a Europa não precisa e não precisa”. precisar.” O que o clima não pode suportar.”
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