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Publicado em Química e Física Atmosféricaum estudo internacional mostra que o número de partículas de aerossóis atmosféricos medidos em locais de observação em toda a Europa diminuiu, em média, desde o início dos anos 2000.
A tendência de declínio também foi observada pelos modelos climáticos estudados, mas em média a diminuição relativa foi menor nos modelos do que nas medições em solo. Existem diferenças claras entre os diferentes modelos em como eles descrevem a variação sazonal. O estudo utilizou dados de séries temporais de longo prazo de 21 locais de observação e resultados de cinco modelos climáticos diferentes.
A capacidade dos modelos climáticos de descrever o impacto dos aerossóis no equilíbrio radiativo da Terra depende de sua capacidade de descrever tendências temporais e locais nas concentrações de aerossóis. Em termos de variação sazonal, houve diferenças claras – tanto entre os diferentes modelos quanto quando comparados com a variação sazonal observada nas medições. Em alguns modelos, a variação sazonal é modelada de forma semelhante, independentemente da localização do local de observação, enquanto em alguns modelos, a variação sazonal é modelada para refletir mudanças no eixo Norte-Sul, sendo mais forte no Norte. É notável que as maiores diferenças foram encontradas no tamanho das partículas, que desempenha um papel fundamental no processo de formação das nuvens.
Os resultados sugerem que as diferenças entre os modelos climáticos são provavelmente explicadas por, por exemplo, diferenças nos processos que descrevem a formação, desenvolvimento e transporte de aerossóis. Com base no estudo, considera-se importante para o desenvolvimento de modelos climáticos a realização de comparações de modelos mais detalhadas com foco em diferentes processos, que poderiam ser usadas para identificar as causas das diferenças identificadas.
Fonte da história:
Materiais fornecidos por Universidade da Finlândia Oriental. Nota: O conteúdo pode ser editado para estilo e duração.
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