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O velho fantasma das paredes volta a assombrar a Europa. Três décadas após a queda do Muro de Berlim, um debate polêmico está ressurgindo: a União Europeia deve construir cercas e cercas de arame farpado para proteger suas fronteiras externas? A realidade é que já o está a fazer – nos últimos oito anos, os Estados-Membros construíram mais de 1.700 quilómetros de muros – embora não para se protegerem de tanques ou soldados, mas sim de migrantes e refugiados. Mas a chave agora é quem paga por isso, se os fundos europeus devem financiar as barreiras de cimento, aço e lâmina, como já financiam a compra de radares ou drones. A discussão é acirrada, mas as conclusões da última reunião do Conselho Europeu, em 9 de fevereiro, sugerem que os partidários da mão-forte também estão ganhando espaço nesse debate.
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