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O Aquário de Lisboa tem uma nova experiência imersiva e poética, “O Universo Submerso”, que defende a conservação ambiental e a importância do equilíbrio dos oceanos, numa exposição temporária integrada no itinerário da visita ao aquário.
Os visitantes da exposição são convidados a explorar as profundezas do oceano numa viagem de quatro minutos através da luz, do movimento e do som.
“A mensagem que queremos transmitir é a do Oceanário. É sobre o equilíbrio que existe no oceano e no qual por vezes interferimos, o que nos faz pensar um pouco sobre o nosso papel”, explica a diretora da exposição, Teresa Pena.
A experiência imersiva explora o equilíbrio entre organismos microscópicos e gigantes oceânicos através de projeções “para criar uma viagem que vai do plâncton bioluminescente às baleias e aos cobertores”, diz Teresa.
Para transportar os visitantes ao fundo do oceano, é utilizada uma experiência de 360 graus, conseguida através de 14 projetores, numa sala com cerca de 70 metros quadrados, colunas de som e banda sonora produzida exclusivamente para a exposição.
“Queríamos trazer para o aquário uma continuação da visita, que trouxesse o mesmo espírito do aquário, mas que fosse diferente. Esta experiência faz-nos olhar para o oceano de uma nova forma, não através de uma exposição ao vivo, mas através de uma exposição. mais exposição tecnológica”, acrescenta o diretor. “Isso nunca aconteceu antes”.
O Universo Submerso recorre à representação científica, garantida pela equipa do Oceanário, mas acompanhada de uma vertente mais abstracta e artística, que é conseguida pelo estúdio internacional LesAteliers BK, especializado em aliar arte e tecnologia para produzir instalações visuais.
A parceria com o estúdio francês, responsável, entre outras coisas, pelo projeto do Arco do Triunfo durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, centra-se “nas fronteiras entre o rigor científico da representação marinha e a abstração artística da imaginação”.
Com projetores espalhados pela sala, a exposição Universo Submerso permite que o visitante faça parte da experiência e veja com os próprios olhos as imagens exibidas.
A exposição, que levou três meses para ser criada, fará parte do roteiro do Aquário durante o próximo ano e meio a dois anos.
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