A legislação proposta nos EUA buscará garantir maior proteção aos datacenters governamentais contra a ameaça de ataques cibernéticos, mas também contra perigos físicos, como desastres naturais e terrorismo.
A Lei Federal de Aprimoramento de Datacenter de 2022 exigiria que o Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca (OMB) coordenasse um esforço em todo o governo para desenvolver maiores requisitos de segurança para instalações de dados federais.
Estes relacionam-se a invasões cibernéticas, disponibilidade de datacenter, tempo de atividade de missão crítica e resiliência contra ataques físicos, incêndios florestais e outros desastres naturais, de acordo com uma declaração do senador Jacky Rosen, um dos três que apresentaram o projeto de lei bipartidário.
Rosen é membro do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado (HSGAC), enquanto o senador Gary Peters é seu presidente e o terceiro defensor da legislação é o senador John Cornyn.
“Com a crescente ameaça de ataques cibernéticos e desastres naturais s, devemos garantir a integridade das informações críticas de nossa nação, protegendo datacenters como o Switch em Las Vegas”, disse o senador Rosen, alegando que o projeto de lei promulgará novos padrões de segurança e resiliência para manter os dados seguros.
Enquanto isso, o senador Cornyn disse que a legislação não apenas protegeria os dados federais, mas também incentivaria a otimização, o que economizaria impostos e protegeria os americanos que confiam suas informações ao governo federal.
Mas o A lei não especifica essas medidas e parece deixar para o Administrador de Serviços Gerais consultar o Diretor da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura e o Diretor Nacional Cibernético para determinar os requisitos que devem ser atendidos.
A própria Lei é uma emenda à Lei de Autorização de Defesa Nacional anterior para o ano fiscal de 2015, modificando os requisitos relativos aos datacenters. O texto observa que a autorização para o Federal Data Center Optimization Initiative (DCOI) expira no final de 2022, dando ao Congresso a oportunidade de revisar os objetivos do DCOI para atender às necessidades atuais do Governo Federal.
Na verdade, o DCOI começou em 2010 com foco em entregar maior eficiência na infraestrutura de TI do governo, como por meio da consolidação de datacenters utilizados por órgãos federais.
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Segundo os três senadores, isso já resultou na consolidação de mais de 6.000 datacenters federais e gerou economia de custos estimada será de US$ 5,8 bilhões.
Se Rosen observou que a nova lei “se baseia nesse sucesso, mudando o foco da política de consolidação para otimização, segurança e resiliência”.
No entanto, em março deste ano, o governo Escritório de responsabilidade relatado houve um “progresso misto” em relação às metas de otimização do datacenter do OMB nos últimos anos.
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Disse que, para o ano fiscal de 2020, as agências federais haviam fechado um total de 96 datacenters e, como de agosto do ano passado, os fechamentos totalizaram 51, com outros 29 fechamentos planejados esperados até o final desse ano fiscal.
O GAO informou que, a partir de agosto de 2021, as agências esperavam realizar um total acumulado de US$ 6,6 bilhões em economia de custos dos anos fiscais de 2012 a 2021, embora tenha alertado na época que os fechamentos e as economias deveriam diminuir no futuro de acordo com os planos estratégicos da DCOI. Por exemplo, sete agências informaram que planejavam fechar 83 datacenters durante os anos fiscais de 2022 a 2025, com uma economia total estimada de US$ 46,32 milhões.