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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, considera Gabriel Boric um amigo. O sentimento é mutuo. Em abril do ano passado, o chileno visitou Buenos Aires em sua primeira viagem ao exterior como presidente, se entusiasmou com a ideia de uma nova frente de esquerda latino-americana e recebeu de presente um disco de Charly García que Fernández guardava em sua casa. Desde então, porém, as relações entre os dois países têm sido um caminho espinhoso. Uma série de pequenos incidentes diplomáticos, que pesam tanto nas relações bilaterais, entorpeceram uma relação que se esperava ser brilhante. A última foi obra de Fernández. O argentino assinou uma carta do Grupo Puebla, formado por ex-presidentes e líderes progressistas, com duras críticas à justiça chilena. “Respeito as instituições, espero o mesmo dos meus colegas”, respondeu Boric.
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