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Uma seca na América do Sul revelou antigas esculturas de rostos humanos que estavam escondidas há muito tempo.
Os níveis de água no rio Amazonas caíram em meio a chuvas excepcionalmente dispersas no Brasil, revelando obras de arte antigas geralmente escondidas perto da costa.
Entre as rochas reveladas pela seca estão gravuras de rostos humanos que datam de milhares de anos.
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Os arqueólogos já sabiam da existência das faces esculpidas há anos, mas os níveis mais baixos da água revelaram espécimes que nunca tinham sido vistos antes.
As esculturas parecem ter sido criadas por povos indígenas antes do contacto com exploradores europeus.
“Esta área é um sítio pré-colonial e tem evidências de ocupação que datam de 1.000 a 2.000 anos”, disse o arqueólogo Jaime Oliveira, segundo a Reuters. “O que vemos aqui são representações de personagens antropomórficos.”
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Ele acrescentou: “Desta vez não só encontramos mais esculturas, mas também encontramos uma escultura de um rosto humano gravada na rocha”.
Além das faces, as pedras também estão marcadas de forma que sugere que foram utilizadas por guerreiros indígenas para afiar ferramentas ou armas.
O nível da água no rio Amazonas caiu abaixo de 13 metros esta semana, e o governo brasileiro atribuiu o fenômeno às mudanças climáticas.
Pensa-se também que o fenómeno climático El Niño – o aquecimento periódico dos oceanos e do clima do mundo, que alimenta ciclones tropicais no Pacífico, aumentando as chuvas e os riscos de inundações na região – tenha afectado os níveis da água.
Sarah Rumpf-Whitten, da Strong The One, contribuiu para este relatório.
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