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Nota de Ulises Román Rodríguez publicada originalmente em El Planteo. Mais artigos por El Planteo en Strong The One en Español.
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Ana María Gazmuri se apresenta como: madre, abuela, ativista pela lucha pela cannabis no Chile, fundadora da Fundação Daya e deputada da República do Chile.
No seu país é uma cara conhecida por ser uma das protagonistas da novela Ámameum dos prefeitos sucessos dos anos 90 na televisão chilena.
Sua vida dio um giro quando começou seu ativismo pelo uso de cannabis com remédios finos através da Fundação Daya.
Esta organização sem fins lucrativos foi criada no ano de 2013 com o objetivo de ser um agente ativo no alívio e sofrimento humano.
“Partimos desde esa mirada y de ahí desarrollamos uma linha de ação para mover las fronteras de lo possível, mudando o paradigma que temos no Chile em relação à cannabis e particularmente ao seu uso medicinal”, conta Ana María Gazmuri a El Planteo.
Para lograrlo pusieron manos a la obra y en el 2014 obtuvieron el primer permiso de cultivo para cannabis medicinal legal de toda Latinoamérica.
Dessa forma, iniciamos o caminho da investigação científica e da produção nacional.
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“Hasta ese momento todo o mundo pensava que era impossível lograr um permiso de cultivo e que se tratava de uma gestação romântica que não iba a ter bons resultados”, diz a ativista.
La outra pata del proyecto fue asistir a pacientes, orientlos y formá-los centro médico e terapêutico da Fundação Daya por el que ya pasaron mais de 100.000 pessoas siendo la principal via de acesso ao autocultivo no Chile.

Mudança de mentalidade
Durante a administração do governo de Sebastián Piñera -que concluiu em março de 2022- los cultivadores e consumidores fueron constantemente perseguidos e criminalizados.
“Agora os tribunais de justiça dejaron sentados que o cultivo pessoal é lícito no Chile, mas também se é para o uso medicinal. Por isso hoje temos vários cultivos coletivos que são muito importantescomo uma extensão deste direito pessoal”, assegure-se de que foi informado.
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Ao contrário de outros países da região, no Chile existe uma ampla disponibilidade de preparações e formulações magistrais de cannabis com THC e CBD.
“Aunque el problema é que en las farmacias solo tenemos aceites, aún no hay disponibilidad de flores, ni cogollos. Assim, os pacientes combinam diferentes formas de acesso: vaporização mais óleos sublinguais mais cremes tópicos”, explica.
Perseguição policial
A função pública também alerta Ana María quando a polícia realiza algum alerta para pacientes que usam e/ou cultivam cannabis.
Com a assunção de Gabriel Boric, em 11 de março de 2022, governo do qual Gazmuri faz parte da coalizão, “havia alguns avanços” nesse sentido.
“Hemos tenido como 5 allanamientos de los que nosotros hayamos sabíamos. A dos logramos solucioná-los in situ e intervir para que no pasara nada y los otros estejam en manos de la Defensoria Penal Pública y los vamos a sacar adelante”, assegura.
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A diputa marca o contraste com abril y marzo del año pasado “que tenínhamos 4 o 5 allanamientos diarios”.
Gazmuri afirma que durante o governo de Piñera “fue realmente una locura: nunca havíamos vivido algo assim y agora temos um acumulado de 160 causas que se geraram durante os últimos 2 anos”.
Os primeiros passos para dar fim à perseguição policial e da Justiça são “quitar a carga penal persecutória e esclarecer a má interpretação do Serviço Agrícola Ganadero porque les pedem aos usuários uma autorização que é para os cultivos industriais, não para os cultivos domésticos”, detalla la diputada.
Este tipo de casos se repete com frequência no Chile, porque quando os mosquetões alocam um domicílio e os usuários apresentam as receitas médicas, eles exigem a autorização do Serviço Agrícola Ganadero.
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“Eso no existe, no pueden pedir un documento que no existe. Lamentavelmente eso los habilitaba a la detención de los pacientes y después lo usaban como elemento de teste”.
Nestes meses se está levando adelante los processos judiciais a pacientes allanados e según la diputada: “Estamos ganando todos los juicios y los tribunales diciendo que nunca debió ocorrer este processo”.
Las raíces Mamá Cultiva
Hoje, o Chile se encontra entre os poucos (ou, talvez, o único) países da América Latina que contam com autoridades eleitas pelo voto popular que vienen do mundo cannábico.
No caso da dita Ana María Gazmuri se chama Paulina Bobadilla, diretora e fundadora da ONG Mamá Cultiva Chile e atual alcaldesa da comuna de Quilicura.
Vale mencionar que Mamá Cultiva é uma organização que nasceu no Chile e desde ali tendió seus brazos na Argentina, Colômbia, México, Paraguai e Brasil.
Nueva Constitución y la recreación
Para as distintas entidades e organizações cannábicas do Chile, o foco está prestes a acabar com a perseguição e criminalização de todo tipo de uso.
“Ya sea medicinal, recreativo, espiritual, porque esas son las dimensiones del uso y muchísimos usuarios son quizás ambos a la vez”, expresa Gazmuri.
Está estabelecido que a recreação também é um direito humano associado à saúde mental e ao equilíbrio pessoal.
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“Esta mudança de paradigma tem sido muito difícil porque temos tido autoridades no Serviço Nacional de Drogas e Álcool com um exemplo absolutamente retrógrado que foi nefasto e que tentou tapar o sol com um dedo”, diz a ativista.
E acrescenta: “Eso hoy en día está mudando radicalmente, então temos um cenário bastante mais promissor por delante”.
Entre as mudanças que atravessam o Chile se avecina a redação e aprovação de uma nova Constituição que viene a mudar aquela que instaurou o ditador Augusto Pinochet em 1981.

—Quando se redigiu a nova Constituição, que espaço va a ocupar a cannabis e aquelas pessoas que a utilizam?
—Hicimos una norma popular que le pusimos “Cannabis a la Constitución ahora”. O nome poderia ser um pouco engañoso no sentido de que o que estamos querendo consagrar era o direito à sobriedade pessoal e o livre desenvolvimento da personalidade. Es decir, proteção e mayor garantías constitucionales para los usuarios.
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Esta norma em particular foi rechazada, mas se incorporou outra que habla del “livre desarrollo de la personalidad y la soberanía personal”.
“No precisamos que la palabra cannabis esteja en la Constitución, necesitamos tener mayores garantías constitucionais que aborde esto”diz la legisladora.
Espera-se que a nova Constituição abra o espaço para legalizar o aborto e a eutanásia envolvendo também o uso de substâncias distintas.
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