A Amazon revelou planos para desenvolver um sistema que permitiria ao seu assistente de voz Alexa imitar as vozes das pessoas depois de ouvir uma curta gravação de áudio. O novo recurso foi anunciado durante a conferência re:MARS da empresa em Las Vegas na quarta-feira.
O vice-presidente sênior da Amazon e cientista-chefe da Alexa, Rohit Prasad, apresentou o novo recurso para os participantes da conferência, e explicou que o objetivo deste sistema é “fazer as memórias durarem.”
Durante a demonstração do recurso, uma criança perguntou ao assistente de voz se “Vovó pode terminar de ler para mim o Mágico de Oz?” Após alguns momentos, Alexa confirmou o comando e aparentemente começou a falar na voz da avó da criança.
Prasad afirmou que este novo recurso, que ainda está em desenvolvimento e não tem data de lançamento anunciada, exigia invenções onde “tivemos que aprender a produzir uma voz de alta qualidade com menos mais de um minuto de gravação versus horas de gravação no estúdio.”
Ele explicou que a maneira como eles fizeram isso acontecer foi enquadrando o problema como “uma tarefa de conversão de voz” e não t a “caminho da geração da fala”, observando que “estamos inquestionavelmente vivendo na era áurea da inteligência artificial, onde nossos sonhos e ficções científicas estão se tornando um realidade.”
O VP da Amazon sugeriu que, embora o recurso possa ser usado ostensivamente para replicar qualquer voz, ele também pode ser usado para ajudar a memorizar um familiar falecido. “Muitos de nós perdemos alguém que amamos” durante a pandemia de Covid-19, disse Prasad, observando que tornar a inteligência artificial conversacional e semelhante a um companheiro tornou-se um foco principal de a equipe.
“Embora a IA não possa eliminar a dor da perda, ela pode definitivamente fazer as memórias durarem”, acrescentou.
A Amazon disse que deseja tornar seu assistente de voz Alexa mais natural em geral e vem aprimorando consistentemente a funcionalidade do programa. A gigante do comércio eletrônico vem lançando recursos que permitem manter conversas mais humanas com os consumidores, até mesmo a ponto de fazer perguntas.








