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Trudeau diz que tiroteios em escolas judaicas em Montreal e brigas na Universidade Concordia são ‘inaceitáveis’

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O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, condenou os distúrbios em Montreal como “inaceitáveis” depois que a polícia relatou esta semana tiroteios em duas escolas judaicas e um confronto entre apoiadores de Israel e palestinos.

Um porta-voz da polícia de Montreal disse à CBC que os investigadores receberam duas ligações para o 911 ontem de manhã sobre tiroteios na Escola Primária Talmud Torah e na Yeshiva Gedula em Montreal, ambas no bairro de Côte-des-Neiges, na cidade de Quebec.

Em ambos os casos, a polícia afirma que quem ligou disse que as portas da frente dos edifícios foram atingidas por balas, mas ninguém estava dentro das instalações no momento e não houve feridos, segundo a CBC.

Na quarta-feira, um estudante de 22 anos foi levado sob custódia sob a acusação de agredir um segurança de 54 anos na Universidade Concordia, em Montreal, durante uma briga entre apoiadores pró-Israel e pró-Palestina que deixou três feridos, a notícia agência informou. Também mencionado.

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“Eu entendo que as pessoas estejam muito perturbadas com o que veem acontecendo lá”, disse Trudeau na quinta-feira, segundo a Reuters.

Mas acrescentou: “Violência, ódio, anti-semitismo, islamofobia, cenas como as que vimos na Universidade Concordia ou os tiroteios em escolas judaicas durante a noite – tudo isso é inaceitável”.

O deputado canadiano Anthony Housefather, que representa a área onde as escolas foram alvo, também escreveu no X que estava “em constante contacto com a liderança da comunidade judaica e reuniu-se com a polícia local” após os acontecimentos.

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Ele acrescentou: “Medidas de segurança reforçadas foram tomadas e mais foram adicionadas”. “Nenhum pai ou aluno deveria passar por isso.”

No incidente da Universidade Concordia, a polícia disse à CBC que foi chamada ao local por volta das 13h30 de quarta-feira e encontrou guardas de segurança tentando administrar uma altercação entre dois grupos de estudantes com opiniões opostas sobre a guerra em curso no Oriente Médio.

O porta-voz da polícia acrescentou que a disputa se transformou em violência, com um segurança de 19 anos e um estudante de 23 anos também sofrendo ferimentos sem risco de vida.

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