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A Fundação Nobel retirou o convite a representantes da Rússia, Bielorrússia e Irão para participarem nas cerimónias de entrega do Prémio Nobel deste ano, depois de a controversa decisão “provocar fortes reações”.
Vários responsáveis suecos também decidiram faltar às cerimónias em Estocolmo em protesto depois de a fundação ter inicialmente convidado representantes destes países.
Algumas autoridades mencionaram o conflito da Rússia com a Ucrânia e as questões de direitos humanos do Irão como razões para a sua decisão de boicotar.
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O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que não permitiria que representantes russos assistissem às cerimónias de entrega do Nobel se tivesse escolha.
Num comunicado, a Fundação Nobel afirmou: “A base para a decisão é que acreditamos que é importante e correto divulgar tão amplamente quanto possível os valores e mensagens que o Prémio Nobel representa”.
A fundação disse reconhecer “as fortes reações na Suécia, que ofuscaram completamente esta mensagem” e optou por não convidar “os embaixadores da Rússia, Bielorrússia e Irão para a cerimónia de entrega do Prémio Nobel em Estocolmo”.
Acrescentou que seguiria a sua prática habitual e convidaria todos os embaixadores para a cerimónia em Oslo onde o Prémio Nobel da Paz é atribuído.
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Anteriormente, a Fundação Nobel disse que tinha estendido convites a todos os países com missões diplomáticas na Suécia e na Noruega para o evento de 10 de dezembro, uma vez que isso “promove oportunidades para transmitir as mensagens importantes do Prémio Nobel a todos”.
Mas a Fundação Nobel ainda convidará todos os embaixadores para a cerimónia em Oslo onde entregarão o Prémio Nobel da Paz, afirmou.
Os enviados russos e bielorrussos foram proibidos de participar nas cerimónias e banquetes de 2022, que se realizam anualmente no dia 10 de dezembro, devido à guerra na Ucrânia.
O Irã também foi barrado como resultado do que a fundação chamou de “situação séria e crescente” no país.
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