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Agosto já é o mês com maior número de incêndios em 2024

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Ainda faltam duas semanas para agosto, mas já é o mês com maior número de áreas ardidas em 2024 e duplicou os números de julho, segundo dados revelados hoje pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Segundo o relatório intercalar divulgado, arderam 3.484 hectares entre 1 e 15 de agosto, enquanto os incêndios do mês anterior consumiram uma área de 1.582 hectares. A área ardida nestas duas primeiras semanas representa 44% da área total ardida este ano em Portugal continental, o que equivale a 7.949 hectares.

O impacto dos incêndios apareceu nas últimas duas semanas principalmente em áreas florestais (1.676 hectares), além de assentamentos (1.175) e áreas agrícolas (633), alterando o cenário ocorrido no mês anterior, onde uma área maior foi queimados em assentamentos (732) Em comparação com mata nativa (475) ou agricultura (331).
Este mês também caminha para um novo máximo de incêndios rurais em 2024, com 722 incêndios ocorridos nas primeiras duas semanas, não muito longe do total de 1.031 incêndios registados em julho. Em termos anuais, já ocorreram 3.485 incêndios rurais.
“Comparando os valores de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, observou-se que ocorreram menos 58% de incêndios em meio rural e menos 87% de área ardida face à média anual deste período”, destacou o ICNF. Destacou: “O ano de 2024, até 15 de agosto, representa o menor valor em número de incêndios e o menor valor em área ardida, desde 2014”.
As estatísticas sobre as causas dos incêndios entre janeiro e a primeira quinzena de agosto deste ano revelam que o incêndio criminoso foi a causa isolada mais comum entre os 2.474 incidentes investigados (dos quais 1.843 incidentes foram com investigações conclusivas), representando 27% dos incêndios rurais – um número maior Dos 24% registrados no final de julho.
No entanto, somando os diferentes tipos de incêndios e seus usos chega-se a um total de 38% nas causas de incêndio, mas menos que os 42% que apareciam no relatório de 31 de julho.
Outras causas incluem incêndios rurais de origem acidental (17%), causados ​​por outras causas indeterminadas (10%), reignição (4%), incêndios (2%) e incêndios causados ​​por causas naturais, como descargas atmosféricas (2). %).
A nível regional, a região de Bragança tornou-se a região com maior área ardida desde o início do ano, com 2.764 hectares (cerca de 35% do total nacional), ultrapassando Viana do Castelo, que liderava no final do mês passado. com apenas 712 hectares, e é agora o segundo lugar em que teve o maior número de hectares destruídos pelos incêndios (846), seguida de Beja com 779 hectares.
O enorme incêndio que deflagrou na semana passada na região de Vimioso, que consumiu mais de dois mil hectares de terreno, teve um papel decisivo nesta situação.
Em termos do número de incêndios rurais destacam-se as regiões do Porto (594), Viana do Castelo (328) e Braga (288). Em sentido inverso, Bragança, região com mais áreas ardidas, é ao mesmo tempo a região com menor número de acidentes, 66, a par de Coimbra.

 

 

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