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A Europa está de volta. De volta ao Brasil, de volta à América Latina. Foi o que deu a conhecer a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao Chefe de Estado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira, durante a primeira deslocação do chefe do Executivo comunitário ao gigante sul-americano em uma década. E depois do Brasil, foi a vez da Argentina, Chile, México. Uma intensa dança diplomática com a qual a UE busca desvendar o acordo do Mercosul —quinto espaço econômico do mundo fora da UE, formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai— e dar o último empurrão para a ratificação dos do Chile e o modernizado do México. O objetivo é recuperar o terreno perdido em uma região essencial. Perdeu sobretudo para a China, que se tornou o segundo maior parceiro comercial da América Latina e do Caribe em geral, e o primeiro da América do Sul. Mas também perdeu devido aos anos em que a União Europeia deixou de ter a região no radar.
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