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O Secretário do Ambiente confirmou hoje que uma potencial revisão em baixa da capacidade para o próximo leilão de energia eólica offshore visa evitar um impacto repercussivo nas tarifas dos consumidores.
“Estamos a estudar o valor ideal. O valor ideal é o valor que nos permite continuar a acompanhar toda a evolução tecnológica, que nos permite começar a criar uma cadeia de valor industrial, mas que não seja demasiado grande em termos de investimento para evitarmos ir. tarifas”, disse Maria da Graça Carvalho todos nós pagamos a tarifa todos os meses, somos todos consumidores.”
A ministra do Ambiente e Energia, que falava à Lusa à margem da Cimeira Europeia da Concórdia, que se realizou hoje no Porto, indicou que a decisão será tomada em meados de julho, altura em que lhe será submetido o relatório final.
Ele acrescentou: “Estou aguardando os cálculos dos especialistas”. […] Eles fazem. Acho que poderíamos chegar a pouco menos de 2 GW, mas veremos. Se me dissessem que eram 2 GW e que menos do que isso não surtia efeito, reconsideraríamos […]. Ele disse: vamos esperar.
Em declarações aos jornalistas à margem da Cimeira da Energia de Lisboa, Maria da Graça Carvalho admitiu esta segunda-feira que a capacidade seria revista “em baixa” face ao que o anterior CEO tinha previsto.
“Inicialmente foram planejados 10 GW”, que depois aumentaram para 2 GW. “Estamos tentando reduzi-lo para que o valor não reflita muito nos custos do consumidor”, disse ele.
Maria da Graça Carvalho explicou que o CEO “os alunos da REN e da ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos] Ambiente, valor e quantidade.”
Na sequência deste anúncio, o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), Pedro Amaral Jorge, considerou ainda cedo para falar numa revisão em baixa da capacidade do próximo leilão de parques eólicos offshore antes de saber o custo a que a eletricidade será produzido. .
“Antes de começarmos a rever qualquer coisa em termos de leilões, seja qual for a tecnologia, é preciso perceber quais são as expectativas de consumo, e é preciso também perceber o custo de produção dessa eletricidade depois de os projetos estarem efetivamente construídos”, Pedro Amaral Jorge disse à Lusa.
Quando convidada a comentar as declarações do presidente da APREN, Maria da Graça Carvalho disse que ainda não há valor definitivo e manifestou abertura para reconsiderar as opções.
O governo anterior tinha assumido a ambição de atingir uma capacidade eólica offshore instalada de 10 GW em 2030, a atribuir através de leilão, mas posteriormente reviu a capacidade para 2 GW.
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