À medida que o cenário digital muda, pode ser difícil acompanhar as ameaças cibernéticas mais recentes. Se você está se sentindo sobrecarregado com os vários tipos de ataques escondidos na web, não entre em pânico – aqui está um guia rápido para os seis tipos de hacks que você deve conhecer e como você pode se proteger.
1. DoS e DDoS
Um ataque de negação de serviço (DoS) ocorre quando um agente mal-intencionado desliga um dispositivo ou rede para torná-lo inacessível pelo usuário. Os hackers fazem isso inundando a rede com solicitações ilimitadas, impossibilitando a passagem do tráfego regular. Os ataques DoS vêm em duas formas:
- Ataques de estouro de buffer: esse tipo de ataque DoS visa especificamente o espaço do disco rígido, o tempo da CPU e a memória. Ao consumir todas essas partes do dispositivo, o ataque irá travar completamente o sistema.
- Ataques de inundação: Em um ataque de inundação, o invasor tem como alvo os servidores inundando-os com pacotes de dados. Isso supera a capacidade do servidor, resultando em DoS. Esse tipo de ataque DoS exige que o invasor tenha mais largura de banda do que seu alvo.
Da mesma forma, um ataque de negação de serviço distribuído, ou DDoS, envolve vários computadores inundando uma rede com tráfego para desligá-la.
2. Engenharia social
Uma das características mais exploráveis é a confiança humana. É exatamente assim que a engenharia social funciona. Em vez de depender de ferramentas tecnológicas, os hackers realizam engenharia social usando táticas persuasivas para criar confiança com a vítima até que divulguem informações valiosas. Por exemplo, um hacker pode enviar um e-mail de engenharia social fingindo ser a academia da vítima.
Como essa é uma empresa que a vítima já conhece e confia, é mais provável que ela clique em um link de phishing que provavelmente estaria presente em um e-mail de engenharia social. Os ataques de engenharia social também podem vir na forma de mensagens de texto e telefonemas. Como resultado de um hack bem-sucedido, o agente mal-intencionado pode obter acesso ao dispositivo da vítima, senhas, detalhes financeiros, dados de identificação e muito mais.
3. Ataque de IoT
Os hackers não estão apenas à espreita atrás de nossos telefones e computadores – eles podem até entrar furtivamente em nossos dispositivos domésticos. IoT, ou “Internet das Coisas” refere-se a dispositivos inteligentes que estão conectados à Internet.
Hoje em dia, isso abrange tudo, desde geladeiras, termostatos, carros, babás eletrônicas e muito mais. E enquanto os dispositivos IoT facilitam nossas vidas, eles também servem como um portal para hackers entrarem em nossas casas. Assim como qualquer dispositivo conectado à Internet, os dispositivos IoT podem ser invadidos e infectados com malware ou até spyware. Por exemplo, relatos de monitores de bebês sendo hackeados fizeram manchetes nos últimos anos, aterrorizando os pais que podiam ouvir a voz de um estranho vindo pelo alto-falante.
4. Isca e troca
Você já se sentiu tentado a clicar em um anúncio que parecia bom demais para ser verdade? Esta foi provavelmente uma tentativa de isca e troca. Esse tipo de hack normalmente usa anúncios para atrair as vítimas, daí o nome “isca”. Assim que a vítima morder a isca – clicando no link malicioso escondido atrás do anúncio – o hacker poderá infectar seu dispositivo com malware, invadir seu sistema e roubar dados privados. Os ataques de isca e troca também podem vir na forma de arquivos de vídeo e imagem.
5. Ataque Man-in-the-Middle (MitM)
Nesse tipo específico de ataque, um invasor seqüestra maliciosamente uma transação entre duas partes. Ao fazer isso, o invasor pode espionar comunicações privadas, roubar dados e muito mais. Os ataques MitM geralmente ocorrem por meio da exploração de falhas de segurança em uma rede, como um hotspot público. Por exemplo, um invasor do MitM usará uma rede Wi-Fi pública em uma cafeteria com segurança fraca para invadir o dispositivo de outra pessoa conectado à mesma rede. Os ataques MitM são sorrateiros porque podem ser difíceis de detectar.
6. Ataque gêmeo malvado
Semelhante aos ataques MiTM, um ataque gêmeo maligno ocorre quando um ator malvado configura uma rede Wi-Fi falsa para atrair as vítimas. O hacker por trás de um ataque gêmeo maligno usará táticas de engenharia social para criar confiança em sua vítima.
Por exemplo, um invasor gêmeo malvado pode configurar uma rede Wi-Fi falsa em um aeroporto usando um nome que soe legítimo, como “JFKFreeWifiNetwork”. Quando uma pessoa se conecta a essa rede pensando que é o negócio real, o hacker obtém acesso às credenciais de login da vítima e outros dados confidenciais.
Proteja-se com uma VPN Agora que você conhece os tipos mais comuns de hacks, pode estar se perguntando como pode se proteger. Uma VPN, ou Rede Privada Virtual, é uma maneira simples e segura de proteger você e seus dispositivos dessas ameaças. Ao criar uma rede privada para o seu tráfego passar, uma VPN permite que você navegue online com tranquilidade em relação à sua segurança em qualquer rede insegura.
Para usar uma VPN, tudo o que você precisa fazer é conectar-se a um servidor seguro de sua escolha e desfrutar de total privacidade e segurança para todas as suas atividades online.