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“Ontem à noite testemunhei algo inimaginável, horrível… não tenho palavras para descrever”, diz Saeb Alzard, 27 anos. “Foi muito mais assustador que o inferno. Nunca imaginei poder ver tudo isso, morto, ferido…”, descreve ao telefone. Refere-se ao ataque ocorrido na noite de terça-feira contra o hospital Al Ahli al Arabi, em Gaza, onde 471 pessoas morreram, segundo as autoridades sanitárias da Faixa. Alzard estava cuidando de sua mãe ferida em outro hospital, Shifa, localizado a cerca de três quilômetros de distância, quando ocorreu o impacto.
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