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O cheiro da morte – e da própria morte – ainda está presente no Kibutz Beeri uma semana após o ataque dos milicianos do Hamas que ceifou a vida, segundo as autoridades israelitas, de cerca de 1.400 pessoas, a maioria delas civis, em todo o país. Cem deles – segundo estimativas militares que não podem ser consideradas definitivas – eram habitantes deste assentamento que tinha mil vizinhos. Às portas desta cooperativa agrícola, no cruzamento que dá acesso ao kibutz, membros do exército israelita, vestidos com macacões brancos e máscaras, retiram um punhado de corpos com a ajuda de uma escavadora. Eles estimam que sejam cerca de trinta. Depois de colocados em sacos plásticos mortuários com o símbolo da Estrela de David, são carregados num camião que posteriormente os leva para uma câmara frigorífica.
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