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A morte de um soldado de 21 anos esfaqueado por um migrante armado que tentava entrar na Polónia vindo da Bielorrússia chegou ao fim de uma tensa campanha eleitoral para o Parlamento Europeu. A segurança e as ameaças diretas ao país vindas do leste – representadas precisamente naquela fronteira e na utilização de migrantes por Moscovo e Minsk, que promovem a passagem de estrangeiros para o território polaco como estratégia de guerra híbrida – têm sido as questões que o partido que lidera a coligação governamental, a Plataforma Cívica do primeiro-ministro de centro-direita, Donald Tusk, se concentrou. O acontecimento representa um golpe na imagem de fiador da segurança que o Executivo tentava construir. A dois dias das eleições, o partido ultraconservador Lei e Justiça (PiS) exigiu a demissão do Governo.
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