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Uma equipe de pesquisa liderada por pesquisadores da Universidade Metropolitana de Osaka revelou que as fotorreações ocorrem de forma diferente dependendo da estrutura cristalina das moléculas fotorreativas, lançando luz sobre o mecanismo pelo qual as fotorreações não uniformes ocorrem dentro dos cristais. Este é um novo passo em direção ao controle das fotorreações em cristais.
Uma rosa com qualquer outro nome é uma rosa, mas e um cristal? Pesquisadores liderados pela Universidade Metropolitana de Osaka descobriram que monocristais de quatro derivados de antraceno com diferentes substituintes reagem de forma diferente quando irradiados com luz, talvez contendo pistas de como podemos usar tais materiais de maneiras funcionais.
O estudante de pós-graduação Sogo Kataoka, o Dr. Daichi Kitagawa, um palestrante, e o professor Seiya Kobatake da Escola de Pós-Graduação em Engenharia e colegas compararam as fotorreações dos cristais únicos quando todo o cristal de antraceno foi irradiado com luz.
Para dois dos derivados de antraceno, a fotorreação prossegue uniformemente por todo o cristal. Para os outros dois, a fotorreação prossegue não uniformemente da borda para o centro do cristal. A equipe de pesquisa também descobriu que em fotorreações não uniformes, as moléculas devem girar significativamente durante o processo, então a reação prossegue da borda do cristal onde há espaço rotacional suficiente disponível.
“Se pudermos controlar o arranjo e a reatividade das moléculas em cristais com base nas descobertas desta pesquisa, será possível fazer as reações prosseguirem de uma maneira espacialmente seletiva e induzir fotorreações apenas no local desejado”, explicou o Dr. Kitagawa. “No futuro, pretendemos lançar luz sobre fatores mais detalhados conduzindo simulações 3D e projetando materiais funcionais que podem exibir comportamento arbitrário.”
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