Tecnologia Militar

A Dinamarca estava pronta para enviar F-16s para a Ucrânia no início da guerra

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A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, confirmou que a Dinamarca não impôs restrições ao uso dos caças F-16 que forneceu à Ucrânia.

Falando na conferência GLOBSEC em Praga, Frederiksen expressou seu pesar pelo atraso no fornecimento desses recursos militares essenciais à Ucrânia.

“Lamento que a entrega dos F-16 tenha demorado tanto. Pessoalmente, eu estava pronta para transferi-los para a Ucrânia desde o início da guerra”, declarou Frederiksen. Ela observou que houve longas discussões entre aliados sobre se era a decisão certa fornecer à Ucrânia caças ocidentais, um debate que acabou adiando sua entrega.

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A Dinamarca tem sido um dos apoiadores mais firmes da Ucrânia dentro da OTAN, oferecendo US$ 7,3 bilhões em ajuda militar e contribuindo para o treinamento de pilotos e soldados ucranianos. O país nórdico, com uma população de 6 milhões, doou recentemente 19 de seus F-16s para reforçar as capacidades de defesa da Ucrânia.

Frederiksen não forneceu detalhes sobre como os F-16s podem ser usados ​​em operações específicas, mas deixou claro que a Dinamarca não impõe restrições à sua implantação, desde que a Ucrânia cumpra a lei internacional. Essa postura contrasta com as discussões em andamento entre os aliados da OTAN sobre limitar o uso de seus suprimentos militares dentro do território russo.

Frederiksen também abordou o contexto geopolítico mais amplo da guerra, apontando o dedo para a China por seu apoio à Rússia. “A Rússia não seria capaz de fazer isso, eles não seriam capazes de matar europeus na Ucrânia quase todos os dias se não fosse por causa da China”, disse ela. “Temos que perceber isso e temos que entender o quão perigosa é essa situação.”

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