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Em 28 de fevereiro de 2022, o quinto dia da guerra em grande escala da Rússia contra a Ucrânia, Pablo González foi preso numa pequena cidade polaca, ao longo da fronteira com a Ucrânia. Varsóvia suspeitava que o detido, que colaborava como jornalista em vários meios de comunicação espanhóis, era um espião do Kremlin. Os serviços secretos polacos, que trabalharam em colaboração com outras agências ocidentais, já o seguiam há algum tempo, garantem ao EL PAÍS duas fontes de inteligência. Pablo González, ou Pável Rubtsov, nome que lhe foi dado ao nascer há 42 anos em Moscovo e que consta do seu passaporte russo, passou dois anos e cinco meses numa prisão polaca acusado de espionagem. Na quinta-feira, ele participou da maior troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria e foi enviado a Moscou junto com um grupo de fraudadores e espiões.
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