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Os grandes julgamentos das guerras dos Bálcãs chegaram ao fim 30 anos depois que as Nações Unidas ordenaram a criação, em 1993, do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPIJ). O tribunal fechou formalmente as portas em 2017, mas ainda houve recursos e alguns casos menores, e nesta quinta-feira o recurso do processo contra Jovica Stanisic e Franko Simatovic, chefes da espionagem sérvia com o falecido ex-presidente do país Slobodan Milosevic, foi marcou um marco. É a primeira vez que os juízes concluem que funcionários sérvios fizeram parte diretamente de um empreendimento criminoso ligado ao poder político e militar de Belgrado e que agiram sob suas ordens nas regiões que buscavam a independência no processo de decomposição da Iugoslávia. Em outros casos julgados pelo tribunal, os juízes concluíram que os réus estavam ligados a líderes servo-bósnios ou sérvio-croatas.
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