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Os franceses e os alemães viveram a noite eleitoral de 9 de Junho e o colapso dos seus partidos no poder após as eleições europeias de uma forma muito diferente. Em Paris, Emmanuel Macron desconcertou até as pessoas mais próximas dele ao dissolver de surpresa a Assembleia Nacional e convocar eleições. Em Berlim, Olaf Scholz passou quase na ponta dos pés pela sede eleitoral dos social-democratas e retirou-se para se proteger da chuva em privado. O SPD obteve o seu pior resultado em mais de um século (13,9%), um humilhante terceiro lugar atrás da Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, que deixou a liderança da chanceler abalada e, segundo alguns analistas, afundada.
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