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A Cisjordânia luta contra a impunidade na outra guerra na Palestina

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O corpo de Bilal Saleh, de 40 anos, foi deixado caído no meio do olival com um tiro que lhe partiu o peito na manhã de sábado. A única coisa que havia para retirá-la, atravessando o campo e subindo a montanha, era uma das escadas de madeira por onde se chega às azeitonas, como se vê no vídeo gravado por um dos presentes. Pouco antes, quatro colonos judeus armados desceram a encosta de um assentamento vizinho enquanto eram vigiados por soldados israelenses, de acordo com vários testemunhos recolhidos após os serviços fúnebres na cidade de Sawiya, na Cisjordânia ocupada. Entre as testemunhas incrédulas que testemunharam o assassinato de Bilal Saleh às mãos dos colonos estavam os seus filhos Mohamed, de 14 anos, e Musa, de oito, bem como outros familiares e vizinhos. Na cidade, localizada ao sul de Nablus, entre condolências e condolências, reina o desamparo devido à impunidade que, segundo os moradores, também se estende na Cisjordânia, à sombra da guerra entre o Hamas e Israel.

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Mohamed (14 anos), à esquerda, e Musa (8), filhos de Bilal Saleh (40), mortos a tiro esta manhã por um colono judeu enquanto colhiam azeitonas num olival na Cisjordânia ocupada.Bilal Saleh, em foto cedida por sua família, dois dias antes de seu assassinato.

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