News

A balança comercial de produtos florestais diminuirá 12,1% em 2023

.

O Instituto Nacional de Estatística anunciou hoje que a balança comercial de produtos de origem florestal diminuiu 12,1% em 2023 para 2.900 milhões de euros face ao ano anterior.

O instituto afirma em comunicado que este saldo, que teve uma mais-valia entre 2019 e 2023, passou de 3.300 milhões de euros em 2022 para 2.900 milhões de euros em 2023, acrescentando que os dados relativos à balança comercial servem para completar a análise da situação económica de Itália. contas. Silvicultura (CES) 2022.

Acrescenta que, tal como nos últimos dois anos, as exportações de materiais de origem florestal voltarão a ter um crescimento anual de 16% em 2023.

Contudo, no que diz respeito aos produtos industriais de origem florestal, o Instituto Nacional de Estatística indica que o valor das exportações “inverteu a tendência dos últimos anos”, com uma diminuição de 11,2%.

Além disso, o peso relativo de todos estes bens no total das exportações nacionais diminuiu de 9,1% em 2022 para 8,1% em 2023.

O Instituto de Estatística considera ainda que o excedente na balança comercial dos principais produtos de origem florestal se deve aos produtos industriais, uma vez que Portugal “é deficitário” em materiais de origem florestal.

O Instituto Nacional de Estatística indica que as importações de materiais de origem florestal (madeira em bruto, cortiça natural e outros materiais florestais) são por sua vez “muito superiores” às exportações, acrescentando que o saldo destes materiais foi “menos deficiente” em 2023, tendo diminuiu de -435,9 milhões de euros em 2022 para -393,1 milhões de euros em 2023.

Quanto ao valor acrescentado bruto das florestas, o Instituto Nacional de Estatística informou que diminuiu 3,4% em volume e subiu, pelo segundo ano consecutivo, em valor (+9,6%), refletindo o crescimento dos “preços implícitos” .

No âmbito das Contas Económicas das Florestas (CES) relativas a 2022, o Instituto Nacional de Estatística destaca que o aumento do valor acrescentado bruto em termos nominais se deve ao facto de o aumento da produção (+8,3%) ter sido superior ao aumento nominal do consumo intermédio (+5,8%) .

Contudo, em termos reais, o VAB diminuiu 3,4% devido à diminuição da produção (-2,2%) e à quase completa estabilização do consumo intermédio na IC (-0,1%), com o peso relativo do VAB do sector florestal no economia nacional permanecendo no nível de 0,5%.

O Instituto Nacional de Estatística indica ainda que haverá uma quebra real da produção florestal em 2022, de 2,2%, que se deve sobretudo a uma diminuição da produção de cortiça (-17% em volume).

Relativamente ao aumento nominal da produção (8,3%), o Instituto Nacional de Estatística destaca o crescimento da produção de resinosas, folhosas e madeira energética (6,9%, 19,9% e 17,3%, respetivamente), com a subida dos preços a ter um “Grande” aqui.

Estruturalmente, desde o período 2005-2009, a madeira para britagem manteve o maior peso relativo entre as diversas commodities florestais, atingindo 41,4% em 2022, ou seja, mais 2,7 pontos percentuais que no ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística. .

Quanto à formação bruta de capital fixo (FBCF), o INE revela que esta tem vindo a diminuir desde 2020, registando em 2022 uma descida em volume e em valor (-9,8% e -2,8%, pela mesma ordem).

A componente de formação de capital fixo relacionada com florestação e reflorestação (plantações de sobreiros, pinheiros mansos e eucaliptos) diminuiu 7,4% e 6,8%, em volume e em valor, respetivamente.

Relativamente à formação bruta de capital fixo em produtos não florestais (ou seja, equipamentos e bens de construção), o Instituto Nacional de Estatística indica uma diminuição do seu volume (-11,8%) e um ligeiro aumento do valor (0,5%), conclui o Instituto Nacional de Estatisticas.

.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo